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Motociclista é socorrido em estado grave após batida contra carro na Rodovia da Uva

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Um motociclista de 24 anos foi socorrido em estado grave após se envolver em um acidente no bairro Roça Grande, em Colombo, região metropolitana de Curitiba. A batida contra um carro aconteceu por volta das 15h40 deste domingo (24) na Rodovia da Uva.

Acidente deixou motociclista gravemente ferido (Fotos: Djalma Malaquias – Banda B)

 

O motorista do carro, que não se feriu, afirmou à Banda B que o motociclista tentou cruzar a rodovia. “Eu ia sentido Colombo e ele tentou cruzar a rodovia, não tive o que fazer. Passou por trás de outro carro que também queria atravessar”, explicou o condutor.

Uma garupa que estava na motocicleta nada sofreu. O motociclista foi socorrido a um hospital de helicóptero com uma fratura exposta na perna.

Carro ficou danificado com a colisão

Fiscalização acaba com festa no Litoral do Paraná e 80 pessoas param na delegacia

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Uma fiscalização da Prefeitura de Matinhos, Litoral do Paraná, fechou uma festa que acontecia no bairro Vila Nova, na madrugada deste domingo (24). Cerca de 80 pessoas, entre jovens e adolescentes, foram encaminhadas à delegacia.

(Foto: Reprodução)

 

Uma denúncia anônima chegou à Força Tarefa de fiscalização de combate à Covid-19 na cidade, que foi até o endereço e confirmou que lá acontecia uma festa de aniversário, com a presença de 30 menores entre os convidados.

“Uma festa com mais de 80 pessoas, com bebidas e drogas. Os responsáveis pela festa foram identificados e todos os presentes encaminhados à delegacia. Tudo isso em plena pandemia de coronavírus”, disse, em uma live no Facebook da Prefeitura de Matinhos, Geraldo Firmino, diretor de Fiscalização da Prefeitura.

Um casal responsável pela festa está preso na Delegacia de Matinhos. Uma menor também estava por trás do evento.

Correios serão opção para fazer cadastro para auxílio emergencial a partir de junho

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A partir de junho, as agências dos Correios serão uma opção para quem quer fazer o cadastro para receber o auxílio emergencial do governo, benefício de R$ 600 mensais (R$ 1,2 mil para mães solteiras) pago a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados para amenizar os impactos do isolamento social adotado devido à pandemia do novo coronavírus.

(Foto: EBC)

 

Até este sábado (23), a Caixa Econômica Federal pagou R$ 60 bilhões de auxílio emergencial, somadas as primeiras e segunda parcelas. No total, 55,1 milhões de pessoas receberam a primeira parcela, enquanto a segunda parcela alcançou 30,4 milhões.

Nota divulgada pelos Correios esclarece que o início da prestação de apoio das agências postais neste cadastramento será em junho, mas ainda não tem data definida.

Conforme a nota, “as agências estão, nesse momento, em processo de adaptação dos sistemas para realização do serviço.” A estatal promete que “a data de início do atendimento, as formas de acesso da população e demais procedimentos serão amplamente divulgados pelos canais oficiais da empresa.”

Sob Bolsonaro, militarização na Saúde bate recorde e ultrapassa ditadura

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IGO ESTRELA/METRÓPOLES

 

O Ministério da Saúde nunca esteve tão verde-oliva. Sequer nos 21 anos da ditadura militar um oficial chegou ao posto máximo do órgão. Pelo contrário. Em um dos períodos mais obscuros da história recente do país, nenhum dos oitos ministros nomeados pertenciam às Forças Armadas.

Após a saída consecutiva de dois titulares da pasta — o médico ortopedista Luiz Henrique Mandetta e o oncologista Nelson Teich —, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conduziu o general do Exército Eduardo Pazuello ao cargo.

Desde a chegada de Teich, a pasta vinha sendo povoada por militares. Somente ele conduziu — por intermédio do Palácio do Planalto — ao menos cinco nomes das Forças Armadas. Com Pazuello no comando, o índice saltou. O general nomeou 13 oficias para cargos de chefia nos segundo e terceiro escalões.

Confira a matéria completa no Portal Metrópoles, parceiro da Banda B clicando aqui.

EUA suspendem entrada de estrangeiros que passaram pelo Brasil

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O presidente Donald Trump assinou neste domingo (24) um documento que proíbe a entrada nos EUA de estrangeiros que tenham estado no Brasil nos últimos 14 dias como mais uma medida para tentar conter o avanço do coronavírus.

Esperava-se o anúncio de uma restrição dos voos com origem no Brasil –que já tinha sido cogitada publicamente diversas vezes pelo presidente americano, mas até este fim de semana ainda não havia um plano concreto na Casa Branca neste sentido.

Foto: Reprodução/Instagram

O documento deste domingo é mais amplo: engloba todos os estrangeiros que tenham passado pelo território brasileiro nas últimas duas semanas. Há exceções para os portadores de green cards (residência permanente nos EUA) e para os cônjuges de americanos residentes no país.

Um funcionário do alto escalão do governo Trump afirmou que os EUA estão considerando continuamente opções de proteção aos americanos, limitando a transmissão do vírus por meio das viagens, e que, portanto, Brasil e outros países poderiam entrar em algum momento no escopo das restrições.

O governo brasileiro, por sua vez, estava em contato diário com autoridades americanas e sabia que a Casa Branca e o Departamento de Estado monitoravam com preocupação a situação do Brasil, com casos e mortes confirmadas por Covid-19 aumentando em ritmo vertiginoso.

Diplomatas brasileiros afirmam que, depois de os EUA suspenderem voos da China e da Europa, quando estes eram o epicentro da pandemia, esperavam que as restrições ao Brasil chegariam mais cedo ou mais tarde.

Mesmo assim, houve esforços da chancelaria brasileira nas últimas semanas para tentar evitar que a medida fosse implementada a voos do Brasil, justificando que transporte aéreo estava sendo utilizado quase que somente para cargas e repatriação de cidadãos.

Desde março, o governo americano colocou o cenário brasileiro no radar e tem cogitado vetar os voos que chegam do país. Conforme o quadro ia se agravando, as chances da suspensão aumentavam.

Na sexta-feira (22), a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou que a América Latina era o novo epicentro da pandemia, e o Brasil era o país mais preocupante, com 20 mil mortes e 310 mil casos confirmados. Dois dias depois, Trump resolveu anunciar o veto à entrada de quem “Eu me preocupo com tudo, eu não quero pessoas vindo para cá e infectando nosso povo”, afirmou Trump passou pelo território brasileiro.

Na semana passada, o presidente americano havia dito que cogitava suspender voos do Brasil, porque não queria “pessoas infectando nosso povo”. “Eu me preocupo com tudo, eu não quero pessoas vindo para cá e infectando nosso povo”, afirmou Trump. Era a segunda vez em poucos dias que falava do assunto.

Horas depois, o embaixador brasileiro nos EUA, Nestor Forster, disse que não havia até então nenhuma decisão sobre o cancelamento das rotas ou imposição de restrições aos brasileiros que quisessem viajar aos EUA.

“Brasil e EUA seguem cooperando amplamente na resposta à pandemia. As autoridades americanas avaliam de forma permanente e rotineira a situação dos voos que chegam ao país, assim como o Brasil tem feito. Não há, no momento, nenhuma nova decisão quanto a cancelamento de conexões aéreas com o Brasil nem de imposição de restrições a este respeito”, disse Forster.

Os EUA têm hoje mais de 1,5 milhão de casos e 95 mil mortes, e a chegada de americanos ao Brasil está vetada há pouco mais de um mês.

A medida que impede a entrada de voos do Brasil nos EUA e similar à que os americanos impuseram à China e a países da Europa desde março. Nestes casos, só americanos ou estrangeiros com residência permanente nos EUA podem entrar no país vindo de nações sob restrição.

Trump evita criticar o presidente Jair Bolsonaro publicamente, mas fala da situação da pandemia no Brasil há semanas com gravidade e preocupação. Bolsonaro tem sido um dos poucos líderes da América Latina –e do mundo– a minimizar a gravidade da Covid-19. O presidente brasileiro chegou a compará-la a uma gripezinha.

O presidente americano também já havia dito que sua principal preocupação com o aumento de casos no Brasil era na Flórida, que costuma receber muitos brasileiros, e é um estado-chave na campanha para sua reeleição, com muitos latinos conservadores.

Durante um encontro em 28 de abril com o governador da Flórida, o também republicano Ron DeSantis, Trump levantou a hipótese de proibir os voos do Brasil.

“O Brasil está tendo um grande surto. Eles foram por um caminho diferente do da maioria da América do Sul. Quando você olha os gráficos, infelizmente percebe o que está acontecendo com o Brasil”, afirmou ele durante a reunião.

Na ocasião, o líder americano disse que provavelmente iria impor medidas para obrigar turistas brasileiros a passarem por testes rápidos de detecção de Covid-19 e a terem suas temperaturas medidas antes de embarcarem em direção ao território americano –nada disso foi implementado.

Hoje há 13 voos semanais em operação entre Brasil e EUA, com destino à Flórida e ao Texas. As empresas podem continuar operando as rotas, mas os passageiros que se encaixarem na nova medida não poderão entrar nos EUA

Bolsonaro pede respeito mútuo entre Poderes e defende arquivamento de inquérito contra ele no STF

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Com receio de retaliações do STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente Jair Bolsonaro divulgou nota pública nesta segunda-feira (25) fazendo um aceno ao Poder Judiciário e defendendo o arquivamento de inquérito contra ele.

No texto, o presidente ressaltou que tem compromisso e respeito pela democracia, pregou que é preciso haver harmonia entre as instituições, com respeito mútuo, e destacou a necessidade de independência dos três poderes.

“Reafirmo meu compromisso e respeito com a democracia e membros dos poderes Legislativo e Judiciário”, disse. “É momento de todos se unirem. Para tanto, devemos atuar para termos uma verdadeira independência e harmonia entre as instituições da República, com respeito mútuo”, acrescentou.

Foto: Agência Brasil

A nota pública foi elaborada após Bolsonaro ter recebido o recado de que ministros da corte consideraram grave crítica feita contra o Supremo na reunião ministerial do dia 22 de abril, cujo conteúdo foi divulgado na sexta-feira (22) pelo ministro do STF Celso de Mello.

Na reunião, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que se dependesse dele, colocaria “esses vagabundos todos na cadeia”, começando pelo Supremo. O que mais irritou os ministros da corte foi o fato de Bolsonaro não ter repreendido Weintraub.

No final de semana, Bolsonaro disse a assessores presidenciais que telefonará nesta semana ao presidente do STF, Dias Toffoli, para dizer que não concordou com a crítica. E, nesta segunda-feira (25), foi aconselhado pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo, a fazer um aceno de pacificação em nota pública.

“Ao povo brasileiro, reitero minha lealdade e compromisso com os valores e ideais democráticos que me conduziram à Presidência da República. Sempre estarei ao seu lado e jamais desistirei de lutar pela liberdade e pela democracia”, ressaltou Bolsonaro no texto.

No documento, o presidente disse ainda se mantém “fiel à proteção e à defesa irrestritas do povo brasileiro” e disse que nunca interferiu nos trabalhos da Polícia Federal. O inquérito, cujo relator é Mello, apura justamente se o presidente tentou interferir na corporação policial, denúncia feita pelo ex-juiz federal Sergio Moro.

“Nunca interferi nos trabalhos da Polícia Federal. São levianas todas as afirmações em sentido contrário. Os depoimentos de inúmeros delegados federais ouvidos confirmam que nunca solicitei informações a qualquer um deles”, disse.

Bolsonaro defendeu que o assunto seja tratado com “responsabilidade” e “serenidade” e que, “por questão de justiça”, ocorra o “arquivamento natural do inquérito que motivou a divulgação do vídeo” da reunião ministerial.

Apesar do aceno do presidente, Bolsonaro pretende aumentar ofensiva contra Mello. O intuito é argumentar que as decisões do decano não têm sido razoáveis, são exageradas e que têm motivações políticas para prejudicar o presidente, criando uma hipótese de suspeição.

Neste domingo (24), por exemplo, sem citar o nome do ministro, o presidente publicou nas redes sociais trecho da lei de abuso de autoridade, segundo o qual é crime “divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir”.

Ao criticar a postura de Celso de Mello, segundo assessores presidenciais, o objetivo é pressionar de maneira indireta o procurador-geral da República, Augusto Aras, criando um ambiente para posições mais favoráveis ao governo, entre elas a de arquivamento do inquérito contra o presidente.

A decisão de fazer um enfrentamento mais direto com Mello não é, no entanto, consenso no Palácio do Planalto. Há o receio de que ataques duros possam despertar sentimento de união da corte, estimulando uma resposta conjunta, o que não seria favorável ao governo.

Fiscais interditam bares, tabacaria e casa noturna com aglomerações neste fim de semana em Curitiba

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Em mais um fim de semana de fiscalizações, profissionais da Secretaria Municipal do Urbanismo, acompanhados de equipes integradas, vistoriaram 26 estabelecimentos comerciais e de serviços em Curitiba. O foco principal foi verificar a adequação dos locais à resolução 01/2020, que disciplina o funcionamento dos estabelecimentos durante o período da pandemia da covid-19.

Os fiscais expediram 22 notificações, sendo que em dez estabelecimentos, além do descumprimento das medidas sanitárias obrigatórias para prevenir a propagação do coronavírus, foram observadas inadequações nos alvarás de funcionamento. Cinco estabelecimentos foram interditados, todos por promoverem aglomerações.

Em Curitiba, neste momento, está proibido o funcionamento de casas noturnas e a realização de eventos e festas. Também estão impedidos o consumo de narguilés nas tabacarias, motivo pelo qual algumas têm sido embargadas. Demais atividades precisam obedecer ao documento municipal.

Foto: Divulgação

Tiveram as atividades paralisadas bares nos bairros Mercês, Água Verde, Rebouças, uma tabacaria no Sítio Cercado e uma casa noturna no São Braz.

“Mesmo com ampla orientação sobre a obrigatoriedade de adequação à resolução municipal, ainda há estabelecimentos em desacordo, expondo funcionários e clientes ao risco de contágio”, observa a diretora do departamento de fiscalização da Secretaria Municipal do Urbanismo, Jussara Policeno de Oliveira Carvalho.

Nos casos onde a reunião de pessoas é constatada os fiscais aplicam o auto de embargo devido ao risco, determinando a paralisação imediata do funcionamento. O embargo das atividades obedece lei 11095/2004, do Código de Obras e Posturas de Curitiba.

Máscaras

Uma das principais infrações observadas, destaca Jussara, é a falta de estratégias para evitar a reunião de pessoas nas áreas externas dos estabelecimentos e o uso de máscaras em todos os ambientes, mesmo naqueles onde não há contato com o público.

“Mesmos nas áreas externas a responsabilidade por conter aglomeração é do proprietário do estabelecimento”, diz Jussara.

A resolução municipal nº 01/2020 está em vigor desde 17 de abril e estabelece um conjunto de regras obrigatórias aos estabelecimentos em funcionamento como ocupação do espaço interno dos locais, obrigatoriedade do uso de máscaras e disponibilização de álcool em gel para clientes e funcionários.

Nas fiscalizações realizadas durante o dia, na sexta-feira (22/5) e sábado (23), foram vistoriados estabelecimentos no Centro, Rebouças e Sítio Cercado. Doze locais foram notificados, mas nenhum interditado.

No sábado, durante Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu), com equipes da prefeitura e governo do estado, ocorreram as cinco interdições durante as fiscalizações realizadas nos bairros Água Verde, Bigorrilho, Bom Retiro, Mercês, Rebouças, São Braz e Sítio Cercado.

Alvarás

Também foram expedidas dez notificações, sendo que, em sete estabelecimentos, além de ignoradas as medidas para garantir a segurança e saúde da população, foram encontradas inadequações nos alvarás.

As fiscalizações acontecem constantemente e atendem a solicitações da população que chegam pela Central 156 de Atendimento ao Cidadão e, também, pelo telefone de emergência 153 da Guarda Municipal.

Ao longo da última semana, entre a manhã da segunda-feira (18/5) e fim o da tarde de quinta-feira (21/5), foram vistoriados 34 estabelecimentos. Os fiscais expediram 31 notificações e interditaram três estabelecimentos – dois bares e uma tabacaria -, todos por promoverem aglomerações.

Com um caso a cada 700 habitantes, avanço da Covid-19 preocupa em cidade da RMC

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A cidade de Quitandinha, na Região Metropolitana de Curitiba, vem apresentando números preocupantes de contaminação da população pelo novo coronavírus. O boletim da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná (Sesa-PR) desta segunda-feira (25) confirmou uma morte e 27 casos da doença no município, o que significa que a cada 700 habitantes da região pelo menos um está infectado pelo vírus.

(Foto: Reprodução/Facebook)

De acordo com a secretária de Saúde de Quitandinha, Carol Przybylok, o número de pacientes com Covid-19 na cidade assusta e uma localidade em específico sofreu com um surto de contaminação pelo vírus. “É um número muito expressivo para o nosso município e que assusta a nossa população. A gente já teve seis recuperados e estamos trabalhando incansavelmente pra conseguir controlar a situação. O surto maior foi na localidade de Pangaré Velho”, afirmou a secretária.

O surto motivou o fechamento de 18 casas na localidade. “São vizinhos e pessoas que participam da mesma igreja. Pela nossa investigação, uma pessoa foi infectado por uma visita e todos da família acabaram contaminados também. E a partir dessa família possivelmente, antes que eles tivessem o diagnóstico, os demais foram contaminados. Estamos acompanhando tudo de perto”, relatou Przybylok.

A prefeita de Quitandinha, Maria Julia Socek Wojcik (PSDB), determinou que o monitoramento da área seja intensificado em decreto publicado na última sexta-feira (22).

Para a secretária, uma das maiores dificuldades do combate ao coronavírus no município é a conscientização da população. Muitos pessoas ainda não estariam seguindo as recomendações das autoridades de saúde, como o uso de máscaras e o isolamento social.

A maioria dos casos na cidade são de pacientes com sintomas leves, apenas um caso mais grave se encontra internado em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no momento.


Ratinho Junior inclui paridade e integralidade na aposentadoria de policiais do Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (25) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir paridade e integralidade aos servidores das forças de segurança pública que ingressaram na carreira após 2003. A contrapartida é a permanência por cinco anos a mais na ativa sem o recebimento do abono de permanência. A iniciativa engloba policiais civis, policiais penais e as carreiras da Polícia Científica.

O Governador Carlos Massa Ratinho Junior em reuniao nesta segunda-feira (25/05), com deputados e representantes das forças de segurança.
Curitiba, 25/05/2020 – Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O governador ressaltou que a medida elimina a disparidade entre os servidores da segurança pública e se insere no contexto de modernização da máquina pública. A emenda constitucional engloba todos os servidores que estão na ativa. “É um reconhecimento aos profissionais, em especial aqueles que entraram no serviço público depois de 2003. Ainda temos alguns ajustes depois da reforma da previdência, e esse é um reconhecimento a um direito histórico”, afirmou Ratinho Junior.

Para Guto Silva, chefe da Casa Civil, a PEC é resultado de cálculos atuariais que envolveram a Paranaprevidência, a Secretaria de Segurança Pública, a Procuradoria-Geral do Estado, os deputados estaduais e os sindicatos das classes. “Estamos reunidos há bastante tempo em torno dessa mudança. É um pleito para modernizar a legislação e para valorizar as carreiras. Avançamos com as terceirizações e a modernização das carreiras de quem está na linha de frente da segurança”, destacou.

Os servidores que não quiserem cumprir cinco anos a mais na carreira deverão, no momento em que completarem os 25 ou 30 anos de serviço, dependendo do gênero, fazer a opção pela aposentadoria sem paridade e integralidade. Dessa maneira, o cálculo do benefício utilizará a média aritmética simples das remunerações.

MUDANÇAS – A medida atende pleito dos servidores da Polícia Civil, do Departamento Penitenciário e da Polícia Científica que ingressaram nos quadros do Estado após a Emenda Constitucional Federal nº 41 de 2003. A integralidade e a paridade dos policiais e bombeiros militares foram asseguradas pela reforma da previdência das forças armadas, aprovadas pelo Congresso Nacional e replicada no Estado em 2019.

“É um avanço histórico na Polícia Civil. Nada mais justo para aqueles que estão dispostos a dar a própria vida em defesa da sociedade”, afirmou Silvio Rockembach, delegado-geral da Polícia Civil.

A reforma da previdência estadual, em 2019, fixou os proventos das aposentadorias das forças de segurança na data de corte da Emenda Constitucional Federal de 2003, que acabou com o sistema de integralidade e paridade. “Os policiais que entraram até 31 de dezembro de 2003 tinham paridade e integralidade. Ou seja, mantiveram os proventos iguais ao último salário. Os que ingressaram depois viam redução de 30% a 40%”, complementou Daniel Prestes Fagundes, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná (Adepol). “A PEC corrige essa distorção”.

Pesquisa paranaense com células-tronco aponta tratamento de pacientes com Covid-19

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Pesquisadores da Universidade Positivo (UP), em Curitiba, desenvolveram um projeto inovador para o tratamento do novo coronavírus a partir de células-tronco. A iniciativa, que faz parte do Centro de Processamento Celular (CPC) da Curityba Biotech, busca alternativas para tratar pacientes com insuficiência respiratória grave, uma das complicações causadas pela Covid-19. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Há 12 anos, cientistas da UP desenvolvem projetos com células-tronco mesenquimais, ou seja, células com grandes propriedade regenerativas que são encontradas nos tecidos adultos. No caso do tratamento do quadro respiratório em decorrência do coronavírus (ou não), a pesquisa inclui, no cuidado com os pacientes, células de origem odontológica (MSC-DS).

De acordo com a diretora administrativa da Curityba Biotech e professora da Universidade Positivo, Dra. Moira Leão, o método é um avanço para a saúde: “Esse estudo representa um salto muito grande na aplicação de terapias celulares do Brasil. A Legislação de Terapia Celular Avançada no país tem se consolidado graças a um esforço conjunto da ANVISA, de suas câmaras de assessoramento técnico e pesquisadores de todo o país”, afirma.

Foto: EBC

“Nosso intuito sempre foi o de prestar um serviço de qualidade e seriedade, por isso só começamos a oferecer o serviço de processamento e armazenamento para particulares após haver o devido respaldo legal”, acrescenta o professor da Universidade Positivo e diretor técnico da Curityba Biotech, Dr. João Zielak.

“Acreditamos nesta terapia e no avanço da saúde para o país, entregando esse tipo de solução. E agora é o momento, uma vez que no caso de insuficiência respiratória aguda grave, as células-tronco podem atuar no combate à inflamação e na recuperação das lesões”, aponta Zielak.

Moira Leão admite que, mesmo o custo de pesquisa com células-tronco sendo elevado, o tratamento é viável. Para ela, o custo final de uma terapia celular por indivíduo deve ser próximo ao curso de tratamentos complexos, como de uma quimioterapia, por exemplo. Por isso, haverá casos com indicação específica, nos quais o custo benefício das terapias celulares indicará se o método será viável.

Dupla ação para a cura da Covid-19

As múltiplas potencialidades das células-tronco permitem que o organismo reequilibre a capacidade das respostas imunológicas. “O vírus SARS-CoV2 induz à produção de uma tempestade de citocinas pelo organismo infectado. Tais citocinas podem danificar órgãos vitais e levar a danos irreversíveis, principalmente nos pulmões”, comenta Moira. “Mas as células-tronco podem neutralizar a ação destas citocinas, atuando como um medicamento biológico, adaptando-se às necessidades do paciente”, explica.

O projeto aprovado prevê que os pacientes recebam o tratamento de suporte padrão para a Covid-19 – e um dos grupos de pacientes recrutados para o estudo receberá as células-tronco de doadores saudáveis. Serão selecionados jovens com indicação clínica para remoção de seus dentes do siso, por exemplo, como fonte para obtenção das células-tronco mesenquimais.

“Células-tronco mesenquimais produzem substâncias anti-inflamatórias potentes, naturais, e ainda podem se transformar e substituir as células locais afetadas pela doença. Quando presentes na corrente sanguínea, as células-tronco recebem os sinais químicos da inflamação e são atraídas para o local afetado, auxiliando no reparo das lesões. No caso da Covid-19, há fortes indícios de que as células-tronco podem recuperar os alvéolos pulmonares”, diz Zielak.

Além de buscar salvar vidas, a Curityba Biotech objetiva abrir uma linha de pesquisa que visa complementar o tratamento de doenças graves e prevenir as sequelas, como a fibrose pulmonar. O projeto, orçado em 2 milhões de reais compreende a inclusão de 30 pacientes que apresentem a síndrome aguda respiratória grave, e será encaminhado para anuência da Anvisa, ao mesmo tempo que busca parcerias para o financiamento, a fim de que seja possível avançar ainda mais com a aplicação das terapias celulares no país. “Isso está no DNA do empreendimento”, conclui Moira.

Suspeito rouba carro e acaba preso 30 minutos depois do crime; veículo foi recuperado

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Um homem foi preso cerca de meia hora depois de ter roubado, à mão armada, um veículo do modelo Renault Duster, da cor branca, no bairro Pinheirinho, em Curitiba. A prisão aconteceu na tarde desta segunda-feira (25) no bairro Capão Raso, depois que a vítima acionou a polícia. O carro foi recuperado.

Foto: Divulgação/PMPR

Segundo o tenente Borne, do 13º Batalhão de Polícia Militar (BPM), uma equipe policial, sabendo das características do carro, fez um cerco próximo ao local a fim de conseguir localizar o veículo e o encontraram. Em meio à perseguição, o suspeito disparou contra os policiais.

“Ele cruzou diversas vias em alta velocidade, fez disparos contra a equipe e se desfez da arma durante a perseguição, e até agora não a encontramos”, afirmou Borne.

O homem foi detido próximo à Av. Brasília, no Capão Raso, depois de perder o controle do veículo e ser abordado.

O suspeito e o carro roubado foram levados à Polícia Civil.

Indicar cuidados paliativos a idosos em vez de intubá-los gera embate entre médicos e famílias

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A indicação de cuidados paliativos em vez de intubação a idosos com Covid-19 e outras doenças associadas tem gerado embates entre equipes médicas e familiares.

No último fim de semana, a família do aposentado Murillo Bechara, 91, internado no Hospital Sancta Maggiore Santa Cecília, da rede Prevent Senior, se viu diante de um dilema.

Internado na sexta (22), Bechara teve piora do quadro clínico, com queda da saturação de oxigênio, no domingo à tarde, e uma de suas filhas foi chamada ao hospital para ser informada de que ele não seria intubado e ficaria em cuidados paliativos.

A família chegou a fazer uma videoconferência de despedida com Bechara. “A Bel [filha de Bechara] insistiu que queria que investissem no pai, que ele fosse intubado para ter mais chance de recuperação, mas o médico respondeu: ‘não estou te perguntando, estou te informando que vamos colocá-lo no paliativo'”, relata o genro, Sandro Serpa.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo ele, a recomendação da intubação tinha sido feita por uma médica particular que acompanha Bechara. “Não sei se a decisão [de não intubá-lo] foi porque eles não têm [leito de UTI] ou porque não querem ocupar com uma pessoa idosa, que vai ficar lá por muito tempo.”

Bechara tem problemas cardiovasculares, além da doença de Alzheimer. Vive em um residencial para idosos em São Paulo desde 2017.

“Ele tem problemas de consciência, mas se relaciona com a gente, conversa. Neste país, estamos vivendo um utilitarismo da vida humana. O que é uma pessoa? É alguém que produz ou alguém que tem uma rede de afetos, que o ama e com quem ele se relaciona. Estamos no país do ‘e daí?’.”

Para Serpa, pode ser que o caso do sogro se encaminhe para os cuidados paliativos, mas a família entende que precisa participar e concordar com essa decisão, que não pode ser apenas do hospital.

O médico Pedro Benedito Batista Junior, diretor da Prevent Senior, afirma que Bechara tem uma série de comorbidades –AVC (Acidente Vascular Cerebral) prévio e insuficiência cardíaca, além de mal de Alzheimer– e que já era um paciente de cuidados paliativos antes da infecção por Covid-19.

Ele diz que desde a internação do idoso a família já estava ciente dessa condição. “Foi informado que ele é um tipo de paciente que, se for intubado, pode morrer na indução [anestésica]. Temos que cuidar sem intubação.”

O médico explica que, mesmo que sobrevivesse ao processo de intubação, o paciente provavelmente teria queda imediata da pressão arterial, situação em que é preciso usar drogas como noradrenalina. “Aí eu vou forçar um coração que já não tem força para bater mais forte, o que pode levar a uma parada cardíaca.”

Segundo ele, não há falta de ventilador ou de leito de UTI na Prevent Senior. “Eu estou com 56% de uso de ventilador. Não tem a ver com estrutura técnica da empresa, mas, sim, com a condição clínica do paciente.”

Batista Júnior diz que o protocolo adotado no caso está trazendo conforto e segurança ao paciente. “Ele está com máscara de oxigênio, recebendo anticoagulação, corticoide em dose adequada. Não tem necessidade de intubação. Não tem nada imposto. É uma decisão médica de não lesar o paciente.”

Segundo o diretor, ao menos 140 nonagenários, também internados com Covid e com padrões clínicos parecidos com os de Bechara, já tiveram alta sem a necessidade de intubação.

De acordo com a advogada Luciana Dadalto, pesquisadora de temas ligados ao direito médico e bioética, esses dilemas estão acontecendo com muito frequência e há uma mistura de conceitos e de ideias mesmo antes da pandemia de Covid-19.

“A decisão de intubar ou não um paciente é técnica, é do médico baseado em evidências científicas, no prognóstico do paciente.”

Segundo ela, é comum no Brasil as famílias tentarem interferir nessa tomada de decisão, mesmo que, do ponto de vista jurídico, isso não se sustente.

“Os médicos, com medo da judicialização, às vezes abrem mão da técnica por conta do desejo da família. E esse desejo de obstinação terapêutica está muito ligado à dificuldade social de aceitar a morte como um fato natural.”

O advogado José Luiz Toro, presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Saúde Suplementar, lembra que o próprio Código de Ética Médica veta que o profissional tome “medidas heroicas e obstinadas” nos casos em que não há possibilidade de cura.

“Isso não quer dizer que a pessoa ficará sem qualquer atenção. Nesse momento, entra a medicina paliativa. E essa é uma decisão do médico assistente, não da família. Mas o médico tem que justificar o motivo pelo qual está tomando essa medida.”

Por outro lado, segundo Luciana Dadalto, a escassez de leitos e respiradores durante a pandemia tem levado muitos hospitais a adotarem a idade do paciente como critério de não intubação.

“Estamos vendo isso com 90, 80, 70 anos. Isso é absurdo e inconstitucional, ilegal. Mas uma coisa é não investir no paciente porque a condição clínica mostra que a utilização de um suporte de vida é maléfica e a outra é decidir dar preferência para uma outra pessoa [mais jovem, por exemplo] a despeito do mais velho também ter indicação [de intubação].”

Para ela, cuidado paliativo no Brasil ainda é um conceito muito truncado, embora ele se mostre muito importantes no controle de sintomas e para a qualidade de vida e de morte.

“Em instituições que não estão preparadas, as coisas podem ser deturpadas. Se eu não tenho recurso, mando para cuidado paliativo. Mas esse cuidado tem que acontecer independentemente de haver ou não recursos, tem que estar presente diante de qualquer doença ameaçadora da vida.”

Esse embate em torno dos cuidados paliativos também ocorre em outros países. Nos EUA e a Inglaterra, instituições de saúde têm processado famílias que insistem em tratamentos inúteis, que não revertem o quadro e só trazem sofrimento ao paciente.

“Elas entendem que a família está querendo é impor ao paciente uma tortura, um tratamento degradante, que se configura um crime.”

Um em cada quatro pedidos negados do auxílio emergencial está em reanálise

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Um em cada quatro pedidos negados do auxílio emergencial feitos pelo aplicativo ou site da Caixa está em reanálise, anunciou nesta segunda-feira (25) o presidente do banco, Pedro Guimarães.

De acordo com ele, 19,9 milhões de solicitações feitas pela modalidade digital (o que exclui beneficiários do Bolsa Família e inscritos no CadÚnico) foram consideradas inelegíveis. Desse total, 4,9 milhões -cerca de 25%- estão passando por reanálise pela Dataprev e pelo Ministério da Cidadania e poderão ser aprovadas.

Outros cinco milhões de pedidos, diz a Caixa, estão passando por uma primeira análise e também poderão ser concedidos.

Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

“Esse número certamente aumentará e, assim que recebermos essa base de dados, começaremos a pagar”, afirmou Guimarães durante coletiva.

Ao todo, já foram processados 54,2 milhões de cadastros pelo aplicativo e site da Caixa, sendo 29,3 milhões sendo, de fato, concedidos.

PAGAMENTOS
Nesta segunda-feira (25), a Caixa continuou com o pagamento em dinheiro do último lote liberado da primeira parcela do auxílio emergencial, para aniversariantes de agosto. Cerca de 700 mil pessoas foram beneficiadas. O calendário segue até sexta, para nascidos em dezembro.

Estes beneficiários, por serem do novo lote, ainda terão de esperar a divulgação de um novo calendário para a liberação da segunda parcela.

Clientes que receberam a primeira parcela até o dia 30 de abril começaram a receber a segunda parcela na última quarta (20), apenas via poupança digital. Nesta segunda (25), receberam os nascidos em setembro e em outubro, totalizando 5,2 milhões de pessoas.

Também receberam o auxílio emergencial cerca de 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família com NIS final 6, com a possibilidade de saque em dinheiro. O calendário para quem faz parte do programa de renda do governo vai até esta sexta (29).

A partir de sábado (30), será possível sacar ou transferir o valor da segunda parcela para outras contas. O beneficiário deve ficar atento ao calendário da Caixa, que obedece a data de nascimento do trabalhador. A verba só será liberada na boca do caixa no dia marcado.

Nesta fase, todos que se inscreveram para o auxílio receberam pela conta digital da Caixa. Até o dia determinado para o saque, o valor poderá ser movimentado exclusivamente pelo aplicativo Caixa Tem, para pagamento de boletos e compras em sites cadastrados.

Apesar da decisão da OMS, Ministério da Saúde manterá orientação sobre cloroquina

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Apesar de pesquisas internacionais recentes apontarem riscos no uso de cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com coronavírus e de a OMS (Organização Mundial de Saúde) ter suspendido um estudo com o remédio em andamento por questões de segurança, o Ministério da Saúde manterá as orientações que ampliam o uso do medicamento.

A declaração foi dada pela secretária de gestão em trabalho na saúde, Mayra Pinheiro. “Estamos muito tranquilos e serenos em relação a nossa orientação”, disse nesta segunda-feira (25).

“Ela segue uma orientação feita pelo Conselho Federal de Medicina que dá autonomia para que os médicos possam prescrever essa medicação para os pacientes que assim desejarem. Isso é o que vamos repetir diariamente. Estamos muito tranquilos a respeito de qualquer entidade internacional cancelar seus estudos com a medicação, estudos de segurança”, afirmou.

Foto: Reprodução/AEN

Mais cedo, a OMS informou que suspenderá os estudos com a hidroxicloroquina e reavaliar sua segurança antes de retomá-los.

Nos últimos dois meses, a organização vinha coordenando em 18 países o estudo internacional Solidarity para avaliar a segurança e a eficácia de diferentes drogas no combate ao coronavírus: além de hidroxicloroquina, estão sendo testados cloroquina, remdesivir, lopinavir com ritonavir e esses dois medicamentos associados com interferon beta-1a.

Na última sexta, porém, a revista científica inglesa The Lancet publicou pesquisa feita com dados de 96 mil pessoas internadas com Covid-19 em 671 hospitais de seis continentes que aponta que o uso de hidroxicloroquina e cloroquina estava ligado a maior risco de arritmia e de morte em comparação com pacientes que não usaram os medicamentos.

Pinheiro disse que o ministério acompanha outros estudos em andamento. Segundo ela, os resultados citados pela OMS não são suficientes para que o ministério reveja sua posição.

“Não se trata de ensaio clínico, é um banco de dados coletado de vários países. Isso não entra como critério de estudo metodologicamente aceitável para servir como referência a nenhum país do mundo.”

O estudo citado pela OMS, no entanto, é considerado o mais completo já publicado sobre o uso da cloroquina no tratamento de coronavírus.

Azul fará voo extra aos EUA horas antes de proibição a viajante do Brasil

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Antes de o presidente americano Donald Trump proibir a entrada de viajantes do Brasil nos Estados Unidos a partir de quinta-feira (28), a Azul vai fazer um voo a mais para Fort Lauderdale no mesmo dia.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O voo vai sair do Brasil às 9h35 e chega aos EUA às 17h30, poucas horas antes do início da proibição, que começa a valer a partir das 23h59.

A princípio, a empresa vai manter seus outros dois voos semanais para Orlando e Fort Lauderdale mesmo após restrição para atender o transporte de carga e de passageiros de lá para cá.


Idosa com suspeita de Covid-19 morre após esperar atendimento por quase 3h; hospital desmente

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Uma idosa, de 66 anos, com suspeita de coronavírus morreu após esperar quase 3h pelo atendimento do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba. O caso aconteceu na madrugada do dia 8 de maio e foi narrado à Banda B por uma testemunha.

(Foto: Colaboração)

De acordo com o relato, a paciente foi encaminhada até o hospital, onde chegou por volta das 2h da manhã. Ela teria ficado dentro da ambulância, aguardando ser levada até o quinto andar, onde estão a UTI e os leitos isolados para casos de Covid-19, até quase 5h da manhã.

“A paciente estava instável e precisando de um leito de UTI de emergência. Quando ela finalmente foi atendida foi tirada da maca para o leito de UTI e entrou em parada cardíaca. Logo depois veio a óbito dentro do Evangélico”, disse a testemunha.

Outro caso

Na última segunda-feira (25), outro paciente com suspeita de Covid-19 também teria sofrido com a espera pelo atendimento no Hospital Evangélico. Ele teria chego por volta das 20h40 e foi atendimento próximo das 23h30.

“Foram quase 3 horas de espera, com o paciente na maca, só de avental e com um lençol em um frio de 12 graus. Sem contar o risco para a equipe da ambulância, que fica exposta ao paciente que pode estar com o vírus”, afirmou a testemunha para a Banda B.

A justificativa da equipe médica para a demora em ambos os atendimentos seriam intercorrências médicas. “Toda vez é a mesmas história. Está tendo intercorrência lá em cima, mas quando chega lá todo mundo tá sentado na sala de espera. Se está tendo intercorrência, porque todo mundo está sentado?”, reclamou indignada a testemunha.

Hospital

Por meio de nota, o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie disse que não procedem as informações de esperas superiores a uma hora para pacientes que chegam de Samu com suspeita de Covid. As esperas maiores estariam ocorrendo quando mais de uma ambulância chega ao mesmo tempo.

“Há um fluxo para travamento e higienização do elevador que leva ao quinto andar, contudo este processo não chega a levar uma hora. Não há registro de esperas superiores a este período”, finaliza a nota do hospital.

Brasil registra 1.039 novas mortes por coronavírus; total passa de 24 mil

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O Brasil registrou 1.039 novas mortes por coronavírus e 16.324 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta terça (26).

O total de óbitos é de 24.512, e de casos confirmados, 391.222.

De acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA), o Brasil é o segundo país com mais casos da doença. Em números absolutos, fica atrás apenas dos Estados Unidos, que têm 1,6 milhão de casos.

Foto: AEN

Na segunda (25) foram 807 novas mortes no Brasil e, no fim de semana, 965 no sábado e 653 no domingo –os números costumam ser menores porque as equipes trabalham em esquema de plantão. O recorde diário é da última quinta (21), quando o país anotou 1.188 novas mortes em um só dia.

Em número de mortes, o Brasil é o sexto país mais afetado. Os cinco primeiros países com mais mortes são EUA (98 mil), Reino Unido (37 mil), Itália (32 mil), França (28 mil) e Espanha (27 mil).

Um dos principais modelos utilizados pela Casa Branca para monitorar números sobre o coronavírus atualizou com piora o cenário no Brasil e projeta mais de 125 mil mortes no país até agosto.

No meio de maio, quando o IHME, instituto de métrica da Universidade de Washington, divulgou pela primeira vez dados sobre o Brasil, a previsão era de que 88.305 pessoas morressem por Covid-19 até 4 de agosto no país.

Nesta segunda, porém, após o crescimento vertiginoso de casos e mortes em território brasileiro nas últimas semanas, e o país ter passado a ser o epicentro da pandemia, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o instituto americano também atualizou os números para pior.

Governo vai divulgar lista de quem recebeu auxílio emergencial e já identificou mais de 160 mil fraudes

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A Controladoria-Geral da União informou nesta terça-feira (26) que divulgará em até 15 dias a lista com os cerca de 53 milhões de cadastrados para receber o auxílio emergencial de R$ 600 por causa da pandemia de coronavírus. O ministro da CGU, Wagner Rosário, disse já ter identificado um número bem superior a 160 mil casos de fraudes.

Os números ainda não estão consolidados, mas ele afirmou, por exemplo, que há 74 mil sócios de empresas com empregados cadastrados e que recebem a ajuda do governo.

Já foram identificadas 86 mil pessoas que doaram, como pessoa física, mais de R$ 10 mil a campanhas políticas. Sem informar números, mencionou também beneficiários que são presidiários, proprietários de veículos que custam acima de R$ 60 mil, donos de embarcações e pessoas que têm domicílio fiscal no exterior.

Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

“Estamos agora identificando pessoas que estão solicitando este benefício dentro de um mesmo IP ou de um mesmo celular para tentar identificar fraudes”, disse Rosário. “A gente vem cortando estes benefícios para evitar a saída de recursos”, afirmou o ministro.

O governo autorizou nesta terça-feira a liberação de mais R$ 28,7 bilhões para bancar o auxílio emergencial de R$ 600. Com o novo repasse, o custo do programa já alcança R$ 152,6 bilhões.

A assistência paga por três meses a trabalhadores informais foi liberada para quase 60 milhões de pessoas até o momento. O número de beneficiados é o triplo da projeção inicial apresentada pelo governo.

Em março, ao anunciar o programa, o Ministério da Economia informou que a medida beneficiaria entre 15 e 20 milhões de pessoas a um custo total de R$ 15 bilhões aos cofres públicos.

As estimativas do governo foram aos poucos revisadas. Após a aprovação do auxílio pelo Congresso, a projeção foi ampliada para 54 milhões de pessoas e o custo foi a R$ 98 bilhões.

Em seguida, o governo percebeu que o valor não seria suficiente e liberou novo crédito para o programa, que passou para um montante de R$ 124 bilhões.

Nesta terça, foi feita a nova liberação, totalizando R$ 152,6 bilhões.

Em entrevista nesta tarde, Rosário listou ações da CGU para evitar desvios com recursos públicos. Sem dar detalhes, disse, por exemplo, ter fiscalizado 13 processos que somam R$ 6 bilhões e que tiveram irregularidades identificadas antes da contratação.

Foram identificadas, segundo o ministro, empresas sem capacidade técnica ou operacional e propostas de empresas com indicativo de fraudes.

Ele também mencionou a revogação de uma licitação de cerca de R$ 900 milhões por identificar fraude na proposta da empresa.

‘Estão se vitimizando’, diz Bolsonaro sobre decisão de veículos em não cobrir Alvorada

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O presidente Jair Bolsonaro disse na noite desta terça-feira (26) que os veículos de comunicação que deixaram de fazer a cobertura no Palácio do Alvorada por questões de segurança estão se vitimizando.

Desde esta terça, o jornal Folha de S.Paulo e os veículos do Grupo Globo deixaram a cobertura no local, após uma série de incidentes envolvendo os apoiadores do presidente, que ficam a poucos metros do espaço destinado para a imprensa. Ameaças e agressões verbais viraram uma constante.

A Folha de S.Paulo decidiu suspender a cobertura jornalística temporariamente até que o governo federal ofereça segurança aos profissionais de imprensa. A mesma decisão foi tomada pelo Grupo Globo, abrangendo os jornalistas de suas emissoras de televisão, os jornais O Globo e Valor Econômico e o portal G1.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Ao terminar sua entrevista, o presidente provocou os jornalistas, perguntando se não havia nenhum repórter dos veículos que haviam decidido não participar dessa cobertura.

“A Folha não está mais aqui, não? O Globo não está? Estadão também não”, questionou o presidente, arrancando risos de seus militantes.

Em seguida, ao ouvir explicação de um jornalista sobre a decisão de alguns veículos de não estar ali por questão de segurança, Bolsonaro atacou esses grupos de mídia.

“Estão se vitimizando. Quando eu levei a facada, eles não falaram nada. Não vi a Folha falando quem matou o Bolsonaro”, disse o presidente.
Ao contrário do informado pelo chefe do Executivo, a Folha de S.Paulo se manifestou editorialmente de maneira imediata, condenando o ato de violência contra o então candidato.

No editorial intitulado “Repúdio Geral”, o jornal afirmou, em 7 de setembro de 2018, que o “atentado contra Bolsonaro não tem acolhida num país que está comprometido com a democracia”.

Bolsonaro em seguida argumentou que nunca promoveu nenhum ato contra a mídia e que defende uma imprensa livre. “Nunca persegui ninguém, mas o ditador sou eu”, disse.

Nesta manhã, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) informou em nota que continuará aperfeiçoando a segurança do local.

“Continuaremos aperfeiçoando esse dispositivo, para que o local permaneça em condições de atender às expectativas de trabalho e de livre manifestação dos públicos distintos que, diariamente, comparecem ao Palácio do Alvorada”, afirma o texto.

Na nota, o GSI afirmou avaliar “ininterruptamente as condições de segurança dos locais onde o presidente esteja ou possa vir a estar”. “Em decorrência desta avaliação, implementa as medidas necessárias e suficientes para garantir a segurança adequada.”

O órgão também lista algumas medidas que foram adotadas na área em frente à residência oficial, onde tanto apoiadores quanto repórteres comparecem diariamente para acompanhar a saída e a entrada de Bolsonaro.

Entre as ações, há a separação física, por meio de gradis, dos locais destinados para os visitantes e repórteres; registro e inspeção dos presentes, inclusive com detector de metal; orientação quanto ao uso de equipamentos de proteção individual contra a disseminação do novo coronavírus; e presença de agentes de segurança.

Com a escalada de hostilidades, o GSI havia instalado duas grades, com espaço de uma pessoa em pé entre elas, para separar os dois grupos.

O reforço da proteção, no entanto, foi removido e, nos últimos dias, há apenas uma grade e uma fita de contenção, ignorada pela claque.

Trump: Podemos ter vacina para coronavírus em breve

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 26, acreditar que pode haver uma vacina para coronavírus “em breve”. Trump comentou o assunto durante evento no qual anunciou medidas para baratear custos para o tratamento da diabetes no país.

“Acho que a cura estará disponível bem rápido”, disse Trump ao tratar da pandemia de coronavírus. Em sua fala, ele lembrou que várias companhias têm desenvolvido pesquisas em busca de uma vacina, de medicamentos ou de testes mais eficazes para a doença.

Foto: Reprodução/Instagram

Trump enfatizou seu trabalho para cortar custos no setor de saúde no país. “Enquanto eu for presidente vocês sempre serão protegidos em relação a doenças pré-existentes”, comentou, chegando a citar de modo crítico o democrata Joe Biden, ex-vice-presidente com quem deve disputar a eleição mais para o fim deste ano.

Presente no evento, o vice-presidente americano, Mike Pence, afirmou que o país está abrindo gradualmente, de modo seguro, e também tem reforçado a capacidade de fazer testes para controlar a doença. “Todos os 50 Estados testaram mais de 2% de sua população”, disse Pence, argumentando que desse modo é possível ter um quadro muito mais claro sobre a doença. “Começamos a ver evidências de que estamos colocando essa pandemia de coronavírus no passado”, afirmou Pence. “Continuaremos a reabrir o país de modo seguro e a proteger os mais vulneráveis”, garantiu.

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