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Bolsonaro confirma estender auxílio emergencial, mas com valor abaixo de R$ 600

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira (22) que o governo vai estender o auxílio emergencial para informais, mas que o valor pago será abaixo de R$ 600.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, o presidente disse que haverá uma quarta parcela da ajuda e que talvez ocorra até mesmo um quinto pagamento.

“Conversei com o Paulo Guedes [ministro da Economia] que vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Eu não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400; e talvez tenha a quinta [parcela]. Talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega”, disse.

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

“Não podemos jogar para o espaço mais de R$ 110 bilhões, que foram gastos dessa forma. Isso vai impactar nossa dívida, no Tesouro”, complementou.

Em reunião com empresários na terça-feira (19), Guedes havia admitido a possibilidade de prorrogar o auxílio.

Segundo Guedes, a extensão poderia ocorrer por um ou dois meses, mas com um corte para R$ 200.

O auxílio foi criado para durar apenas três meses, com valores concedidos em abril, maio e junho. Com a prorrogação por dois meses, permaneceria até agosto.

O discurso pela prorrogação representa uma mudança de posição da equipe econômica, antes contrária à extensão da medida. Mesmo assim, a redução do montante concedido é defendida como fundamental.

Guedes defende a redução do valor por causa das limitações das contas públicas. O ministro propôs uma ajuda de R$ 200 no começo da pandemia, mas o governo aceitou elevar o montante para R$ 600 após pressões do Congresso.


Celso adverte Bolsonaro: descumprir decisão judicial é crime de responsabilidade

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Relator do inquérito que investiga as acusações do ex-juiz Sérgio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), advertiu o chefe do Executivo que o descumprimento de decisões judiciais configura “crime de responsabilidade”. O alerta foi feito na decisão de 55 páginas em que o ministro levantou o sigilo do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril.

“O Senhor Presidente da República, certamente atento à lição histórica de Alexander Hamilton, e mostrando-se fiel servidor da Constituição Federal, cumpriu ordem judicial emanada desta Corte e apresentou ao Supremo Tribunal Federal, por intermédio do eminente Senhor Advogado-Geral da União, a gravação que lhe havia sido requisitada”, destacou Celso de Mello.

Por determinação do ministro, a Advocacia-Geral da União (AGU) entregou ao Supremo a íntegra da reunião ministerial, marcada por ofensas, agressões e ameaças. Segundo o Estadão apurou, Celso de Mello ficou “incrédulo” com o vídeo, que teve o sigilo levantado hoje.

Foto: Divulgação/STF
“Vale assinalar que o senhor chefe do Poder Executivo da União, ao assim proceder, submeteu-se, como qualquer autoridade pública ou cidadão deste País, à determinação que lhe foi dirigida pelo Poder Judiciário, cujas decisões – como todos sabemos – devem ser fielmente atendidas por aqueles a quem elas se dirigem, cabendo observar, neste ponto, por relevante, que eventual inconformismo com ordens judiciais confere a seus destinatários o direito de impugná-las mediante recursos pertinentes, jamais se legitimando, contudo, a sua transgressão, especialmente em face do que prevê o art. 85, inciso VII, da Constituição Federal, que define como crime de responsabilidade o ato presidencial que atentar contra ‘o cumprimento das leis e das decisões judiciais'”, observou Celso de Mello.

Desrespeito. Celso de Mello afirmou que cabe contestar decisões por meio de recursos, mas “jamais” “desrespeitá-las por ato de puro arbítrio ou de expedientes marginais”.

“É importante ter presente que o Judiciário, quando intervém para conter os excessos do poder e, também, quando atua no exercício da jurisdição penal ou como intérprete do ordenamento constitucional, exerce, de maneira plenamente legítima, as atribuições que lhe conferiu a própria Carta da República. O regular exercício da função jurisdicional não transgride o princípio da separação de poderes”, escreveu o decano do STF.

Nas últimas semanas, uma série de decisões individuais de ministros do STF impuseram reveses ao Palácio do Planalto e contrariaram o presidente da República. Em um dos casos de maior repercussão, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem – próximo à família Bolsonaro – para a Polícia Federal. Enfurecido, o presidente considerou a decisão de Moraes “política”. “Não engoli. Não é essa a forma de tratar um chefe do Executivo”, reclamou Bolsonaro.

O ministro Luís Roberto Barroso, por sua vez, suspendeu um ato de Bolsonaro que determinava a expulsão de funcionários da Embaixada da Venezuela em Brasília. Antes, o próprio Barroso proibiu o governo federal de veicular qualquer campanha que pregue que sugira que a população deve retornar às suas atividades ou que minimize os riscos da pandemia do novo coronavírus.

Contra o coronavírus, bar de Curitiba instala cabine de desinfecção e volta a receber clientes

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O bar de Curitiba, Distrito 1340, está buscando alternativas para voltar a funcionar durante a pandemia e uma delas foi a instalação de uma cabine de desinfecção a base de ozônio para receber os clientes. O estabelecimento reabriu as portas há duas semanas e adotou uma série de mudanças.

Fernando Donnabella, proprietário do Distrito 1340, explica que a decisão de instalar a cabine veio depois de conhecer a tecnologia por meio de uma reportagem na TV. O bar teria sido o primeiro lugar do Brasil a aderir à novidade. “Depois que saiu na Globo sobre essa cabine, eu corri atrás pra saber qual seria o custo e decidi instalar. A empresa me confirmou que foi a primeira cabine a base de ozônio do Brasil e esse sistema é a proteção contra a Covid-19 mais forte que tem, inclusive utilizado em laboratórios”, explicou o empresário.

 

 

Entre outras medidas adotadas pelo estabelecimento, está a diminuição da capacidade do local e a troca de mesas. “Nos readequamos bastante, diminui a capacidade de 800 pessoas/dia para 110 pessoas ao mesmo tempo. E todos tem que ficar sentados, por isso troquei as mesas altas por mesas mais baixas pra ficar com cara de bar e restaurante, além de disponibilizar álcool em gel”, detalhou Donnabella.

O empresário, que teve que dispensar cerca de 30 funcionários com a crise, não tem planos de voltar a funcionar como casa noturna, pelo menos até o fim deste ano. A ideia é seguir servindo comidas e bebidas como um bar ou restaurante.

Com alvará para bar e restaurante, casas noturnas podem voltar a funcionar em Curitiba

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Depois das medidas de flexibilização que tem permitido a reabertura de igrejas, academias e shoppings, o próximo setor de Curitiba que deve voltar a funcionar é o de bares e casas noturnas. De acordo com a Secretaria Municipal do Urbanismo, basta que o estabelecimento tenha alvará de funcionamento vigente para bar, restaurante ou lanchonete e atenda a legislação específica e o Protocolo Curitiba Contra o Coronavírus da Vigilância Sanitária.

Colaboração

O presidente da Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas), Fábio Aguayo, explica que busca alternativas para ajudar os estabelecimentos que querem abrir as portas respeitando as orientações e medidas estabelecidas pelas autoridades. “Nossa luta é pra valorizar os estabelecimentos que querem trabalhar dentro das regras do jogo, seguindo o que recomenda a OMS (Organização Mundial da Saúde), a Secretaria Municipal e Estadual de Saúde. Temos uma resposta oficial da Secretaria de Urbanismo e estamos tentando ajudar as casas noturnas que tem alvará de funcionamento de bar, restaurante ou lanchonete a conseguirem uma alternativa de funcionamento”, conta Aguayo.

Em resposta por e-mail aos questionamentos dos associados da Abrabar, o secretário municipal do Urbanismo, Julio Mazza de Souza, esclarece as dúvidas sobre a utilização do espaço da pista de dança com mesas. “A utilização do espaço da pista de dança com mesas pode ser realizado, desde que a empresa tenha alvará para restaurante, lanchonete ou bar, obedecidas as orientações sanitárias e protocolos de saúde”, diz o e-mail.

Sobre música ao vivo, até o momento não há proibição. “Não há proibição para música ao vivo até o momento. Deverão ser observados todos os protocolos de segurança dos órgãos de saúde, como distanciamento entre as pessoas, uso de máscara e álcool gel e número máximo de 1 pessoa a cada 9m²”, responde o secretário.

Cabine de desinfecção

Um exemplo de estabelecimento que tem buscado alternativas para se adequar ao novo momento do setor, é o Distrito 1340. O bar fez a instalação de forma pioneira de uma cabine de desinfecção a base de ozônio para receber os clientes. O local reabriu as portas há duas semanas e adotou uma série de mudanças.

Fernando Donnabella, proprietário do Distrito 1340, explica que a decisão de instalar a cabine veio depois de conhecer a tecnologia por meio de uma reportagem na TV. O bar teria sido o primeiro lugar do Brasil a aderir à novidade. “Depois que saiu na Globo sobre essa cabine, eu corri atrás pra saber qual seria o custo e decidi instalar. A empresa me confirmou que foi a primeira cabine a base de ozônio do Brasil e esse sistema é a proteção contra a Covid-19 mais forte que tem, inclusive utilizado em laboratórios”, explicou o empresário.

 

 

Entre outras medidas adotadas pelo estabelecimento, está a diminuição da capacidade total do local e a troca de mesas. “Nos readequamos bastante, diminui a capacidade de 800 pessoas dia para 110 pessoas ao mesmo tempo. E todos tem que ficar sentados, por isso troquei as mesas altas por mesas mais baixas pra ficar com cara de bar e restaurante, além de disponibilizar álcool em gel”, detalhou Donnabella.

O empresário, que teve que dispensar cerca de 30 funcionários com a crise, não tem planos de voltar a funcionar como casa noturna, pelo menos até o fim deste ano. A ideia é seguir servindo comidas e bebidas como um bar ou restaurante.

Entregador de delivery é baleado ao lado de terminal de ônibus em Curitiba

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Um entregador foi socorrido em estado grave depois de ser atingindo diversas vezes por tiros no terminal de ônibus do bairro Boqueirão, em Curitiba. A tentativa de homicídio aconteceu na tarde desta sexta-feira (21) e o autor fugiu em um veículo Voyage.

O rapaz, que teria deixado a prisão recentemente e usava uma tornozeleira eletrônica, estava ao lado da bicicleta que usava para fazer entregas por um aplicativo de delivery, quando foi surpreendido por um atirador que disparou, segundo a delegada Thatiana Guzella, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, mais de 15 vezes contra ele.

Foto: Marcelo Borges

“Os tiros poderiam ter atingindo outras pessoas, já que no terminal do Boqueirão sempre há muitas pessoas circulando. Várias cápsulas de calibre, provavelmente, 380 foram recolhidas”, afirmou.

Thatiana, em entrevista à Banda B, disse que a DHPP começou a investigação e analisará as câmeras de monitoramento que ficam no local.

Ainda não há informações sobre o que teria motivado o crime. O entregador foi levado desacordado ao Hospital do Trabalhador.

Prefeitura fecha mais dois bares e uma tabacaria por aglomeração em Curitiba

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Equipes da Secretaria Municipal do Urbanismo vistoriaram 34 estabelecimentos comerciais e de serviços entre a manhã da segunda-feira (18) e fim o da tarde de quinta-feira (21). Os fiscais expediram 31 notificações e interditaram três estabelecimentos – dois bares e uma tabacaria -, todos por promoverem aglomerações.

Foto: SMCS

Os estabelecimentos com atividades paralisadas funcionavam nos bairros Água Verde, Novo Mundo e Boqueirão.

O objetivo das vistorias, realizadas durante o dia e à noite, foi fiscalizar e orientar proprietários e clientes quanto à obrigatoriedade de adoção das medidas de prevenção à covid-19, estabelecidas na resolução municipal nº01/2020. O documento estabelece regras como ocupação do espaço interno dos locais, obrigatoriedade do uso de máscaras e disponibilização de álcool em gel.

As atividades também atendem a solicitações da população que chegam pela Central 156 de Atendimento ao Cidadão e, também, pelo telefone de emergência 153 da Guarda Municipal

“Estamos trabalhando de forma intensificada para coibir excessos e garantir que os comércios em funcionamento obedeçam rigorosamente às medidas de postura sanitária para o enfrentamento da pandemia”, diz a diretora de fiscalização da Secretaria Municipal do Urbanismo, Jussara Policeno de Oliveira Carvalho.

Durante o dia

Nas ações diurnas foram fiscalizadas lojas de aparelhos eletroeletrônicos, roupas e acessórios, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, suvenires, bijuterias e artesanatos, tecidos e artigos de armarinho. Também foram averiguadas lojas de doces, brinquedos e artigos recreativos, fogos de artifícios, automóveis e atacadistas, lojas de variedades, bancos comerciais, lotéricas e incorporação de empreendimentos imobiliários.

Outros estabelecimentos fiscalizados na semana foram escritórios de corretagem no aluguel de imóveis, mercearia, lanchonete, bar e escola de formação de condutores.

Nestas ações foram expedidas 17 notificações, sendo que, em cinco estabelecimentos também foram constatadas irregularidades nos alvarás.

Fiscalizações noturnas

As ações noturnas abrangeram tabacarias, igrejas, canchas de esportes e academias de ginástica. Foram aplicadas 14 notificações, sete delas envolvendo também a necessidade de adequação dos alvarás.

Na quarta-feira (20) contou com o apoio da Polícia Militar, já na quinta-feira (21) foi uma Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu).

Governo vai acelerar a distribuição de cinco mil caixas d’água

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O Governo do Paraná vai acelerar a distribuição de 5 mil novas caixas d’água como forma de ajudar famílias de baixa renda neste momento de estiagem severa e crise hídrica. A iniciativa será integralmente realizada pela Sanepar e fará com que o programa Caixa D’Água Boa amplie em 125% o número de famílias beneficiadas em 2020, chegando a 9 mil residências de todas as regiões do Estado.

Foto: SMCS

Criado no ano passado, o Caixa D’Água Boa conta com o apoio da Secretaria da Justiça, Família e atendeu 4 mil famílias em 2019. Inicialmente, o programa atenderia mais 4 mil neste ano, em 144 municípios. Com a estiagem, o governo ampliará o número de beneficiários.

O programa dá mais qualidade de vida para as famílias. É um projeto social de grande alcance, que faz a diferença para as pessoas mais humildes, especialmente neste momento de seca, com a implementação de rodízio de água por parte da Sanepar em todo o Estado”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Além de impactar também na saúde, já que água tratada evita doenças e ajuda na higiene pessoal para combater o coronavírus”, acrescentou.

Estiagem

Estudo do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) encomendado pela Sanepar apontou para a estiagem mais severa dos últimos 50 anos no Estado. Até o dia 20 de maio, por exemplo, choveu apenas 9 milímetros em Curitiba, enquanto a média histórica apontava para o volume de 113 mm. Seca que se estende também para toda a região metropolitana da capital. Norte Pioneiro e o Noroeste são outras duas regiões com mais defasagem de chuvas neste mês, segundo o mesmo levantamento.

O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, explicou que a escassez de água é grave, o que obrigou o Estado a decretar situação de emergência hídrica. Com isso, destacou ele, a companhia implementou um sistema de rodízio no abastecimento para que não falte água por completo em algumas áreas do Paraná. A economia gerada pela iniciativa é estimada entre 18% e 20%.

“Com o rodízio, as pessoas que não possuem uma caixa d’água em casa ficam sem uma gota nesses dias. Isso não pode acontecer, ainda mais neste grave momento em que vivemos, com uma pandemia na saúde”, ressaltou Stabile. “Por isso a importância da distribuição desses reservatórios. Em alguns pontos da Região Metropolitana de Curitiba é a pior seca dos últimos 100 anos”, completou.

Programa

Apenas em Curitiba, há 1,3 mil famílias mapeadas para receber uma caixa d’água nesta nova distribuição de 5 mil reservatórios. Pessoas cadastradas no programa Tarifa Social da companhia terão prioridade.

O Caixa D’Água Boa foi criado no ano passado para beneficiar famílias em situação de vulnerabilidade social, com renda familiar per capita de até R$ 522,50, moradores da área urbana nos municípios prioritários com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com indicadores sociais e econômicos mais críticos do Estado.

A Sanepar doa os conjuntos compostos por reservatório domiciliar com capacidade de 500 litros, tubulação e base metálica. A Secretaria da Justiça, Família e Trabalho promove um auxílio financeiro no valor de R$ 1 mil para cada família, para investir na mão de obra necessária à instalação. Os municípios são responsáveis pelo armazenamento e distribuição dos materiais que compõem o kit e fiscalizam a instalação.

Outras iniciativas

Além do rodízio na distribuição da água, a Sanepar trabalha com outras iniciativas para amenizar a falta da água no Paraná. Diretor de Meio Ambiente da empresa, Julio Gonchorosky explicou que a companhia adotou ações emergenciais para garantir o abastecimento da população, como a transposição de rios e a retirada de água das cavas.

Segundo ele, a crise hídrica deve permanecer nos próximos quatro ou cinco meses, já que o volume de chuvas previsto para o período deve também ficar abaixo da média histórica. “E já são tradicionalmente os meses com menos chuva do ano, o que atrapalha ainda mais”, disse ele.

Educação

Há em andamento ainda uma proposta de parceria com a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte para intensificar a aplicação de conteúdos de educação ambiental nas escolas da Rede Pública de Ensino. “Precisamos do engajamento da população para obter sucesso nesta batalha. Criar uma cultura de que a água é importante, do uso racional da água não só nos momentos emergenciais”, afirmou Gonchorosky.

Remdesivir diminui o período para se recuperar do coronavírus, diz estudo

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O relatório preliminar sobre o antiviral remdesivir, publicado nesta sexta-feira, 22, no New England Journal, mostrou que o tempo de recuperação em pacientes hospitalizados por coronavírus foi menor para aqueles que tomaram o medicamento em comparação com os pacientes que receberam placebo. A taxa de mortalidade também foi menor nos pacientes que receberam o antiviral.

Foto: iStock

Quem recebeu o remdesivir se recuperou, em média, após 11 dias, contra os 15 dias daqueles que tomaram placebo. Ao todo, participaram 1.063 pacientes, mas alguns desistiram no meio do estudo e outros morreram antes de concluir o período de avaliação. A taxa de mortalidade, analisada dentro do período de 14 dias, foi de 7,1% no grupo que recebeu o remdesivir, enquanto o grupo que recebeu placebo apresentou a taxa de 11,9%.

Em 30 de abril, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos – uma das instituições responsáveis pelo estudo – e conselheiro de Saúde da Casa Branca, Dr. Anthony Fauci, já havia mencionado o período mais curto de recuperação em quem tomou o antiviral.

Fauci lembrou também que se trata de um medicamento para quem já está infectado pelo coronavírus, para prevenir infecções, mas que nada tem a ver com as vacinas que estão sendo desenvolvidas e testadas por outros laboratórios.

Já a cloroquina, que é um medicamento originalmente usado no tratamento da malária, não apresentou resultados satisfatórios. Defendida pelo presidente Jair Bolsonaro aos pacientes com coronavírus, a cloroquina aumenta o risco de morte e de arritmia cardíaca nos infectados pela covid-19.

“Fomos incapazes de confirmar qualquer benefício da cloroquina ou da hidroxicloroquina em resultados de internação pela covid-19. Ambas as drogas foram associadas à diminuição de sobrevivência dos pacientes internados e a um aumento da frequência de arritmia ventricular quando usadas no tratamento da covid-19”, conclui o estudo liderado pelo professor Mandeep Mehra, da Escola de Medicina de Harvard, e publicado nesta sexta-feira, 21, na revista Lancet.

Na quarta-feira, 20, o Ministério da Saúde liberou a cloroquina para todos os pacientes de covid-19. Em documento, o ministério autorizou a prescrição do medicamento desde os primeiros sinais da doença causada pelo coronavírus. Embora não haja comprovação científica da eficácia do medicamento contra a doença, o ministério alegou, no documento, que o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou recentemente que médicos receitem a seus pacientes a cloroquina e a hidroxicloroquina, uma variação da droga.


Justiça do Paraná determina que casal que esteve em Brasília para manifestação cumpra período de isolamento

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A Justiça do Paraná determinou que um casal de Marechal Cândido Rondon, no oeste do estado, cumpra isolamento domiciliar após ir até Brasília para participar de uma manifestação política. A determinação de isolamento foi feita pela prefeitura da cidade para conter a disseminação do novo coronavírus. De acordo com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), a multa por descumprimento da decisão foi fixada em R$ 10 mil por pessoa.

Foto: Agência Brasil

Segundo informações do processo, publicadas pelo TJ-PR, o casal viajou em caravana até Brasília para participar de uma manifestação política e teve “contato com inúmeras pessoas, sem observância das medidas preventivas recomendadas”.

Após o retorno ao Paraná, todos os integrantes da caravana foram notificados pela Prefeitura de Marechal Cândido Rondon sobre a necessidade do isolamento domiciliar. No entanto, os dois foram os únicos que se negaram a assinar o documento.

A Justiça foi acionada para determinar o cumprimento da medida sanitária prevista no Decreto Municipal 126/2020. Segundo o ato normativo, as pessoas que retornaram de viagens nacionais ou internacionais devem permanecer em isolamento domiciliar por sete dias, mesmo que não apresentem sintomas da Covid-19. O período se estende para 14 dias caso o viajante apresente febre ou sintomas respiratórios.

Na decisão liminar que determinou o cumprimento da medida de isolamento, o Juiz da Vara Cível de Marechal Cândido Rondon destacou que “diante da alta transmissibilidade do vírus e da imperiosa necessidade de se resguardar a saúde pública, a proporcionalidade nos conduz à opção pela limitação temporária da liberdade individual de ir e vir”.

Segundo o magistrado, as normas voltadas ao combate à Covid-19 “visam coordenar as ações e os serviços das autoridades sanitárias em todas as esferas federativas para permitir uma atuação eficiente na contenção da disseminação do vírus e no tratamento da doença e, conforme visto, a autoridade municipal possui, no âmbito de sua competência, autonomia para adotar as medidas que entender necessárias para enfrentamento à pandemia”.

* Com informações do TJ-PR.

Atirador invade bar e mata mulher de 60 anos a tiros em Curitiba

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Uma mulher de 60 anos foi assassinada a tiros no começo da tarde deste sábado (23), dentro de um bar do bairro Umbará, em Curitiba.

Foto: Marcelo Borges – Banda B

De acordo com testemunhas, ela tomava uma cerveja no estabelecimento, momento em que um veículo Sandero parou na frente, na Rua Nicola Pelanda. Um dos ocupantes teria descido do automóvel e ido direto até a vítima.

O delegado Claudio Marques esteve no local, mas afirmou que a revelação de qualquer informação poderia atrapalhar as investigações.

No local, porém, a Banda B obteve relatos de que a vítima tinha casas para alugar em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana, e que recentemente havia sido ameaçada por um de seus inquilinos.

A DHPP passa a investigar o caso.

“Perplexo”, ministro Marco Aurélio Mello pede saída de Weintraub

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O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse neste sábado, 23, ao Estadão que ficou “perplexo” com o vídeo da reunião ministerial do presidente Jair Bolsonaro com o primeiro escalão do governo, marcada por palavrões, ameaças e ataques a instituições. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, chegou a dizer que “por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”.

Foto: Divulgação STF

“Tudo lamentável, ante a falta de urbanidade. Fiquei perplexo. O povo não quer ‘circo’. Quer saúde, emprego e educação”, disse Marco Aurélio à reportagem. “Fosse o presidente (da República), teria um gesto de temperança. Instaria o Ministro da Educação a pedir o boné. Quem sabe?”

Ao levantar o sigilo do vídeo da reunião, o decano do STF, ministro Celso de Mello, apontou aparente “prática criminosa” na conduta de Weintraub, “num discurso contumelioso (insultante) e aparentemente ofensivo ao patrimônio moral” em relação aos ministros da Corte. Para Celso de Mello, a declaração de Weintraub põe em evidência “seu destacado grau de incivilidade e de inaceitável grosseria” e configuraria possível delito contra a honra (como o crime de injúria).

Em sua decisão, Celso de Mello mandou comunicar os colegas do STF sobre os ataques de Weintraub para que os ministros, caso queiram, adotem as medidas que considerarem pertinentes.

Mesmo assim, Marco Aurélio não pretende tomar nenhuma medida contra o titular do Ministério da Educação. “De forma alguma. Não sou vagabundo. A carapuça passou longe”, rebateu Marco Aurélio.

Indagado pela reportagem se vê uma ameaça à democracia nas falas da reunião ministerial, o ministro foi categórico: “A resposta é desenganadamente negativa. Não vejo. Não há espaço para retrocesso.”

Uma das últimas pontes que restam do Palácio do Planalto com o STF é com o presidente da Corte, Dias Toffoli, que ainda não se manifestou. Toffoli tem procurado manter um diálogo institucional com o presidente Jair Bolsonaro e tem usado a própria a abertura das sessões plenárias – que ocorrem às quartas e quintas-feiras – para mandar recados e defender a Corte de ataques.

Aborto. Em outro momento da reunião, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, fez críticas ao STF e falou que é ‘palhaçada’ a Corte trazer o aborto de novo para a pauta. “As mulheres que são vítima do zika vírus vão abortar e agora vem do coronavírus? Será que vão querer liberar que todos que tiveram coronavírus poderão abortar no Brasil? Vão liberar geral?”, afirmou a ministra na reunião.

O STF acabou rejeitando uma ação que pedia, entre outras coisas, o direito de aborto para grávidas infectadas pelo vírus da zika. No jargão jurídico, os ministros não conheceram a ação, ou seja, a rejeitaram por questões processuais, sem analisar o mérito da questão.

Motorista mata pedestre atropelado e foge sem prestar socorro

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Um pedestre de 28 anos morreu atropelado na Rua Engenheiro João Kloss, próximo ao cruzamento com a Rua Odir Gomes da Rocha, no bairro Tatuquara, em Curitiba. Segundo testemunhas, um casal em uma picape Courier teria ultrapassado o sinal vermelho, atingindo a vítima na tarde deste sábado (23). Câmeras de segurança, porém, mostram que o motorista estava com o sinal verde. Mesmo com o acidente, o motorista fugiu sem prestar socorros.

Foto: Marcelo Borges – Banda B

No local, amigos informaram que a vítima estava a caminho de uma assistência técnica, para buscar o celular. Posteriormente, ele se encontraria com a mulher, que está grávida.

A dona de casa Sônia Lopes lamentou o acidente. “É complicado. Poderia ser comigo ou qualquer um. A gente não imagina isto conosco, imagina com o vizinho. Tem a situação da esposa. É uma cena triste”, lamentou.

O Siate esteve no local para o socorro, mas nada pôde fazer. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Paraná ultrapassa marca dos 3 mil casos de Covid-19; mortes chegam 150

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou mais 161 confirmações de Covid-19 em residentes no Paraná nas últimas 24 horas. Com os dados, o total de infectados pela doença no Estado chegou a 3.099. O boletim também confirma mais quatro mortes, totalizando agora 150 agora.

Foto: Gilson Abreu ANP

Os quatro pacientes que morreram pela Covid-19 estavam internados, são três homens e uma mulher. Um homem, de 56 anos, que residia em Jesuítas foi a óbito no dia 20 de maio. Outros dois, um de Londrina (94 anos) e outro de Curitiba (64 anos), morreram na quinta-feira (21). A mulher era moradora de Sapopema, tinha 70 anos e faleceu no dia 18 de maio.

Municípios

São 209 cidades paranaenses que têm ao menos um caso confirmado pela Covid-19. Em 57 municípios há registro de óbitos pela doença.

As novas confirmações são nas cidades: Almirante Tamandaré (2), Apucarana (1), Araucária (2), Barracão (1), Boa Vista da Aparecida (1), Cambé (3), Campo Mourão (1), Capanema (1), Cascavel (15), Cianorte (1), Colombo (1), Cornélio Procópio (4), Curitiba (24), Diamante do Norte (1), Florestópolis (1), Foz do Iguaçu (5), Guaíra (1), Guairacá (1), Guarapuava (2), Ibiporã (1), Jacarezinho (2), Jaguariaíva (2), Janiópolis (1), Jesuítas (1), Londrina (38), Mamborê (1), Mandaguaçu (1), Mandirituba (3), Maringá (4), Mariópolis (1), Mirador (1), Nova Esperança (1), Palotina (1), Paraíso do Norte (1), Paranavaí (2), Pato Branco (5), Ponta Grossa (4), Quatro Barras (1), Reserva (2), Rio Negro (1), Rondon (2), Santa Tereza do Oeste (1), São José dos Pinhais (4), São Manoel do Paraná (1), Sapopema (1), Tamboara (1), Toledo (3), Umuarama (2), União da Vitória (4).

Fora do Paraná

Um morador de São Paulo, que foi atendido em Londrina teve a confirmação da doença, total é de 48. Três pessoas que foram atendidas no Paraná e residem fora do estado foram a óbito.

Sem mortes em 24 horas, Curitiba confirma 15 novos casos de covid-19

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Curitiba não registrou mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim da Secretaria Municipal da Saúde. No entanto, a cidade teve 15 novos casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus neste sábado (23).

Foto: Yves Herman/Reprodução EBC

Segundo o boletim, são 936 casos confirmados até agora. Desse total, 682 pacientes já se recuperaram da doença e estão liberados do isolamento respiratório.

Outros 265 casos da covid-19 estão em investigação e 1.948 casos foram descartados desde 11 de março, início da pandemia na cidade.

Internamentos

Atualmente, 75 pacientes confirmados com a covid-19 estão internados em hospitais públicos e privados, 34 deles em UTI e 8 precisando do auxílio de ventilação mecânica (respirador).

Além dos 36 óbitos confirmados até agora, a Secretaria Municipal da Saúde já investigou 242 mortes por suspeita de covid-19, sendo 240 descartadas e 2 em investigação.

Vídeo mostra atropelamento que matou jovem em Curitiba; motorista desviou do corpo antes de fugir

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Câmera de segurança da Rua Engenheiro João Kloss flagrou o atropelamento que matou um jovem de 28 anos, no bairro Tatuquara, em Curitiba. Pelas imagens, que mostram o acidente ocorrido na tarde deste sábado (23), é possível perceber que a vítima tenta atravessar a rua correndo, momento em que é atingida pelo veículo Courier.

Ao contrário do que foi informado por testemunhas no local, as imagens confirmam que o motorista atravessa no sinal verde, mas o que acontece após o acidente chama a atenção. Mesmo com a vítima no chão, o motorista desvia do corpo para fugir.

O Siate chegou a ser chamado, mas nada pôde fazer. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

No local, familiares informaram que a vítima estava a caminho de uma assistência técnica, para buscar seu celular. Posteriormente, ele se encontraria com a mulher, que está grávida.

Testemunhas anotaram a placa do veículo e já repassaram para a polícia. A Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) passa a investigar o caso.


‘Tentam deturpar minha fala para desestabilizar uma nação’, diz Weintraub

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O ministro da Educação, Abraham Weintraub , usou sua conta no Twitter neste domingo, 24, para se manifestar com relação à repercussão de suas análises durante a reunião ministerial do presidente Jair Bolsonaro , dia 22 de abril.

(Foto: EBC)

 

“Tente interromper minha fala para desestabilizar a Nação. Não ative leis, instituições ou honras de seus ocupantes. Manifeste minha indignação, LIBERDADE democrática, em ambiente fechado, sobre questões jurídicas. Alguns, não todos, estão envolvidos pelo nosso sofrimento, são os mesmos” , escreveu Weintraub.

Na sexta-feira, 22, o ministro do Tribunal Superior Federal (STF), Celso de Mello, liberou a divulgação de um vídeo da reunião entre o presidente Bolsonaro e os ministérios. Uma reunião ministerial e mensagens enviadas por celular foram citadas pelo ex-ministro Sérgio Moro como prova de tentativa de interferência do presidente Bolsonaro na Polícia Federal.

Durante uma reunião, o Weintraub chegou a dizer: “Por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF ” . Ao levantar ou assinar o vídeo da reunião, o decano do STF apontou para “prática criminosa” na conduta do Weintraub , “num discurso contumelioso (insultante) e aparentemente ofensivo ao patrimônio moral” em relação aos ministros da Corte. Para Celso de Mello, uma declaração do Weintraub coloca em evidência “seu grau de incumprimento e inaceitável grosseria” e configuração possível delito contra uma honra (como o crime de injúria).

Motorista com sinais de embriaguez joga carro contra viaturas e ainda tenta subornar policiais

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Um motorista de um carro deu trabalho para equipes da Guarda Municipal de Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba, na madrugada deste domingo (24). Uma equipe estava em patrulhamento no bairro Borda do Campo quando deu voz de abordagem ao motorista do carro, que não obedeceu e acabou fugindo, percorrendo dezenas de quilômetros até ser preso.

(Foto: Reprodução Facebook)

Após a primeira abordagem, o condutor do carro saiu sentido Contorno Leste e foi realizada uma barreira policial no limite de Pinhais com Piraquara, entretanto o motorista não parou, jogando o veículo pra cima das viaturas, conseguindo fugir pelo acostamento.

Na sequência, o veículo continuou na contramão de direção, colocando diversos pessoas e veículos em risco, seguindo sentido São José dos Pinhais, onde várias viaturas fizeram um nova barreira policial, até quando o carro bateu em um muro na marginal.

O motorista foi abordado e estava sem lesões, mas com sinais de embriaguez. Ele tentou subornar os agentes da GM com o pagamento de R$ 500, sendo encaminhado para Delegacia da cidade para as medidas cabíveis.

Em nota, oficiais da reserva apoiam Heleno, atacam STF e falam em ‘guerra civil’

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Um grupo de 90 oficiais da reserva do Exército divulgou no sábado, 23, uma nota de apoio ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, na qual, em tom de ameaça, atacam o Supremo Tribunal Federal (STF), a imprensa e falam em “guerra civil”.

(Foto: Divulgação)

 

“Faltam a ministros, não todos, do stf (sempre grafado em letras minúsculas), nobreza, decência, dignidade, honra, patriotismo e senso de justiça. Assim, trazem ao País insegurança e instabilidade, com grave risco de crise institucional com desfecho imprevisível, quiçá, na pior hipótese, guerra civil”, diz o texto.

A nota faz parte de uma escalada verbal por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro desde que o decano do STF, ministro Celso de Mello, autorizou a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 abril e despachou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) três notícias-crime, em ato de praxe, para Augusto Aras se manifestar sobre os pedidos feitos por deputados da oposição de apreensão dos celulares do presidente e de seu filho Carlos Bolsonaro.

Na sexta-feira, o ministro Augusto Heleno, que também é general da reserva, divulgou nota em resposta à decisão de Celso de Mello na qual fala em “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.

A manifestação de Heleno provocou fortes reações de setores democráticos da sociedade que enxergaram na nota ameaça de golpe

No texto divulgado neste domingo os oficiais da reserva, ex-colegas de turma de Heleno na Academia das Agulhas Negras, se referem aos “ministros” do STF – entre aspas – nos seguintes termos: “bando de apadrinhados que foram alçados à condição de ministros do stf (sic), a maioria sem que tivesse sequer logrado aprovação em concurso de juiz de primeira instância”.

Em tom policialesco, o texto adverte: “Alto lá, ‘ministros’ do stf!” e diz que os autores do texto se mantém calados “em nome da paz no País”.

Sem citar nomes, os militares sugerem que ministros são delinquentes e que, por culpa do STF, que decidiu contra a prisão após condenação em segunda instância, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está livre.

“Juiz que um dia delinquiu – e/ou delinque todos os dias com decisões arbitrárias e com sentenças e decisões ao arrepio da lei -facilmente perdoa (…) Vemos, por esta razão, ladrão, corrupto e condenado passeando pela Europa a falar mal do Brasil Menos mal ao País fizeram os corruptos do mensalão e do petrolão, os corruptos petistas e seus asseclas que os maus juízes que, hoje, fazem ao solapar a justiça do país e se posicionar politicamente, como lacaios de seus nomeadores, sequazes vermelhos e vendilhões impatrióticos”.

Os militares aposentados também ecoam o discurso de Bolsonaro ao usar termos pesados como “canalha” para se referir à imprensa. “Temos acompanhado pelo noticiário das redes sociais (porquanto, com raríssimas exceções, o das redes de TV, jornais e rádios é tendencioso, desonesto, mentiroso e canalha, como bem assevera o Exmº. Sr. presidente da República), as sucessivas arbitrariedades, que beiram a ilegalidade e a desonestidade”.

Por fim, a nota prega a desobediência. “Aprendemos, desde cedo, que ordens absurdas e ilegais não devem ser cumpridas”. Na decisão que retirou o sigilo sobre a reunião do dia 22 de abril, Celso de Mello adverte que a desobediência a ordem judicial é crime e pode levar ao impeachment.

Leia a íntegra da nota:

SOLIDARIEDADE AO GENERAL AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA

Nós, oficiais da reserva do Exército Brasileiro, integrantes da Turma Marechal Castello Branco, formados pela “SAGRADA CASA” da Academia Militar das Agulhas Negras em 1971, e companheiros dos bancos escolares das escolas militares que, embora tenham seguido outros caminhos, compartilham os mesmos ideais, viemos a público externar a mais completa, total e irrestrita solidariedade ao GENERAL AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA, Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, não só em relação à Nota à Nação Brasileira, por ele expedida em 22 de maio de 2020, mas também em relação a sua liderança, a sua irrepreensível conduta como militar, como cidadão e como ministro de Estado.

Alto lá, “ministros” do stf!

Temos acompanhado pelo noticiário das redes sociais (porquanto, com raríssimas exceções, o das redes de TV, jornais e rádios é tendencioso, desonesto, mentiroso e canalha, como bem assevera o Exmº. Sr. presidente da República), as sucessivas arbitrariedades, que beiram a ilegalidade e a desonestidade, praticadas por este bando de apadrinhados que foram alçados à condição de ministros do stf, a maioria sem que tivesse sequer logrado aprovação em concurso de juiz de primeira instância.

Assistimos, calados e em respeito à preservação da paz no país, à violenta arbitrariedade de busca e apreensão, por determinação de conluio de dois “ministros”, cometida contra o General Paulo Chagas, colega de turma. Mas o silêncio dos bons vem incentivando a ação descabida dos maus, que confundem respeito e tentativa de não contribuir para conturbar o ambiente nacional com obediência cega a “autoridades” ou conformismo a seus desmandos. Aprendemos, desde cedo, que ordens absurdas e ilegais não devem ser cumpridas.

Desnecessário enumerar as interferências descabidas, ilegais, injustas, arbitrárias, violentas contra o Exmº Sr. Presidente da República, seus ministros e cidadãos de bem, enquanto condenados são soltos, computador e celular do agressor do então candidato Jair Bolsonaro são protegidos em razão de uma canetada, sem fundamentação jurídica, mas apenas pelo bel-prazer de um ministro qualquer.

Chega!

Juiz que um dia delinquiu – e/ou delinque todos os dias com decisões arbitrárias e com sentenças e decisões ao arrepio da lei – facilmente perdoa.

Perdoa, apoia, põe em liberdade e defende criminosos, mas quer mostrar poder e arrogância à custa de pessoas de bem e autoridades legitimamente constituídas. Vemos, por esta razão, ladrão, corrupto e condenado passeando pela Europa a falar mal do Brasil. Menos mal ao país fizeram os corruptos do mensalão e do petrolão, os corruptos petistas e seus asseclas que os maus juízes que, hoje, fazem ao solapar a justiça do país e se posicionar politicamente, como lacaios de seus nomeadores, sequazes vermelhos e vendilhões impatrióticos.

O cunho indelével da nobreza da alma humana é a justiça e o sentimento de justiça. Faltam a ministros, não todos, do stf, nobreza, decência, dignidade, honra, patriotismo e senso de justiça. Assim, trazem ao país insegurança e instabilidade, com grave risco de crise institucional com desfecho imprevisível, quiçá, na pior hipótese, guerra civil. Mas os que se julgam deuses do Olimpo se acham incólumes e superiores a tudo e todos, a saborear lagosta e a bebericar vinhos nobres; a vaidade e o poder lhes cegam bom senso e grandeza.

Estamos na reserva das fileiras de nosso Exército. Nem todos os reflexos são os mesmos da juventude. Não mais temos a jovialidade de cadetes de então, mas mantemos, na maturidade e na consciência, incólumes o patriotismo, o sentimento do dever, o entusiasmo e o compromisso maior, assumido diante da Bandeira, de defender as Instituições, a honra, a lei e a ordem do Brasil com o sacrifício da própria vida. Este compromisso não tem prazo de validade; ad eternum.

Brasília, 23 de maio de 2020.

Assinam (o nome aparece em ordem alfabética):

Adonai de Ávila Camargo Coronel de Infantaria

Alvarim Pires do Couto Filho Coronel de Infantaria

Álvaro Vieira Coronel Engenheiro Militar

Alzelino Ferreira da Silva. Coronel Comunicações

Amaury Faia Coronel de Infantaria

Anquises Paulo Stori Paquete Coronel de Infantaria

Antônio Carlos Gay Thomé Coronel Engenheiro Militar

Antônio Carlos da Silva Portela General de Brigada

Antônio Ferreira Sobrinho Coronel de Artilharia]Augusto Cesar Lobão Moreira Promotor de Justiça

Carlos Alberto Dias Vieira Engenheiro

Carlos Alberto Zanatta Coronel Engenheiro Militar

Carlos Augusto da Costa Brown Coronel de Infantaria

Carlos Soares Coronel Engenheiro Militar

Celso Bueno da Fonseca Coronel de Cavalaria

Chacur Roberto Jorge Major de Material Belico

Cláudio Eustáquio Duarte Coronel de Infantaria

Dalton Domingues Coronel do Quadro de Material Bélico

Décio Machado Borba Júnior Coronel Infantaria

Édson Pires dos Santos Coronel de Infantaria

Edu Antunes Coronel de Infantaria

Eduardo de Carvalho Ferreira Coronel do Quadro de Material Bélico

Eduardo José Navarro Bacellar Coronel de Comunicações

Eliasar de Oliveira Almeida Coronel de Artilharia

Emilio Wagner Kourrouski Coronel de Cavalaria

Ênio Antonio Alves dos Anjos Coronel de Comunicações

Fernando Francisco Vieira Major de Artilharia

Fernando Freire Coronel de Infantaria

Francisco José da Cunha Pires Soeiro Coronel Engenheiro

Fernando Ruy Ramos Santos Coronel de Intendência

Francisco de Assis Alvarez Marques Coronel de Artilharia

Gabriel Cruz Pires Ribeiro Coronel de Comunicações

Genino Jorge Cosendey Coronel de Engenharia

Gilberto Machado da Rosa Coronel de Engenharia

Ivanio Jorge Fialho Coronel de Intendência

Jeová Ferreira Rocha Coronel do Quadro de Material Bélico

Johnson Bertoluci Coronel de Engenharia

João Cunha Neto Coronel de Infantaria

João Henrique Pereira Allemand Coronel de Comunicações

João Vicente Barboza Coronel de Infantaria

Jorge Alberto Durgante Colpo Coronel de Artilharia

Jorge Cosendey Coronel de Engenharia

José Benedito Figueiredo Coronel de Artilharia

José Carlos Abdo Coronel de Engenharia

José Eurico Andrade Neves Coronel de Cavalaria

José Rossi Morelli Coronel de Engenharia

Josias Dutra Moura Coronel de Intendência

Julio Joaquim da Costa Lino Dunham

Juarez Antônio da Silva Coronel de Infantaria

Lincoln Ungaretti Branco Coronel de Infantaria

Luiz Antônio Gonzaga Coronel de Artilharia

Luiz Dionisio Aramis de Mattos Vieira Coronel de Cavalaria

Manoel Francisco Nunes Gomes Coronel de Infantaria

Márcio Visconti Coronel de Cavalaria

Marco Antônio Cunha Coronel de Infantaria

Marino Luiz da Rosa Coronel de Comunicações

Nelson Gomes Coronel de Engenharia

Moacir Klapouch Coronel de Intendência

Nilton Nunes Ramos Coronel de Infantaria

Nilton Pinto França Coronel de Artilharia

Norberto Lopes da Cruz Coronel de Infantaria

Osiris Hernandez de Barros Coronel de Cavalaria

Pascoal Bernardino Rosa Vaz Coronel de Cavalaria

Paulo Cesar Alves Schutt Coronel de Infantaria

Paulo César Fonseca Coronel de Infantaria

Paulo Goulart dos Santos Coronel de Infantaria

Paulo Sérgio de Carvalho Alvarenga Coronel do Quadro de Engenheiros Militares

Paulo Sérgio do Nascimento Silva Coronel de Infantaria

Pedro Sérgio Chagas da Silva Coronel do Quadro de Material Bélico

Pedro Paulo da Silva Coronel de Infantaria

Renato César do Nascimento Santana Coronel de Infantaria

Roberto Barbosa Coronel de Infantaria

Ronald Wall Barbosa de Carvalho Engenheiro e empresário

Rubens Vieira Melo Coronel de Artilharia

Rui Antônio Siqueira Coronel de Infantaria

Sebastião Célio de Aquino Almeida Coronel de Intendência

Sérgio Afonso Alves Neto Coronel de Artilharia

Sérgio Antônio Leme Dias Advogado e professor

Siloir José Soccal Coronel de Intendência

Téo Oliveira Borges Coronel de Infantaria

Tércio Azambuja Coronel de Cavalaria

Tiago Augusto Mendes de Melo Coronel de Artilharia

Túlio Cherem General de Exército

Vanildo Braga Vilela Coronel de Engenharia

Vicente Wilson Moura Gaeta Coronel de Intendência

Waldir Roberto Gomes Mattos Coronel de Infantaria

Walter Paulo General de Brigada

Willard Faria Familiar Coronel de Infantaria

Zenilson Ferreira Alves Coronel de Artilharia

Paraná confirma mais 114 casos de coronavírus e três mortes em 24 horas

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A Secretaria de Estado da Saúde informa mais 114 confirmações de Covid-19. Acumulado, o número de pacientes chega a 3.212 em 213 cidades paranaenses. Em 74 dias, desde o primeiro paciente confirmado, a média é de 43,4 novos contaminados pelo vírus Sars-CoV-2 por dia.

(Foto: AEN)

ÓBITOS 

59 dias separam o primeiro registro de óbito pela Covid-19 até o 153º paciente que morreu em decorrência da doença. Essa quantidade de pessoas que perdeu a vida pela infecção causada pelo novo coronavírus representa aproximadamente 2,7 óbitos por dia. 59 cidades do Estado têm ao menos um registro de morte em decorrência da infecção. A idade média das pessoas que perderam a vida em decorrência da Covid-19 é de 68 anos de idade.

São três óbitos informados neste domingo (24), dois homens e uma mulher. Uma paciente, de 56 anos, que residia em Santa Mariana foi a óbito no sábado (23). Um homem que morava em Braganey, de 62 anos, também morreu no sábado (23) e o outro homem, tinha 74 anos e residia em Francisco Beltrão na quinta-feira (21).

O secretário de Saúde, Beto Preto, avalia a situação. “Estamos em amplo crescimento de pessoas com a doença. Peço à população que compreenda e participe conosco no enfrentamento ao novo coronavírus. Embora alguns locais estejam abertos, tenham a consciência do risco que se colocam ao deixar a sua casa para alguma atividade fora. Reforço, somente saia em extrema necessidade.”

INTERNAMENTOS 

238 pacientes com diagnóstico confirmado para Covid-19 estão internados neste domingo: 164 em leitos pelo SUS (sendo 58 UTI e 106 leitos clínicos) e 68 na rede privada (sendo 33 UTI e 35 em leitos clínicos).

OCUPAÇÃO LEITOS SUS

além dos 238 pacientes internados confirmados Covid-19, há outros 503 em leitos do SUS exclusivos e não exclusivos para Covid-19 no Estado, sendo 210 em UTI e 293 em leitos clínicos.

MUNICÍPIOS

213 cidades paranaenses que têm ao menos um caso confirmado pela Covid-19. Em 59 municípios há registro de óbitos pela doença.

As novas confirmações são nas cidades: Almirante Tamandaré (2), Anahy (2), Araucária (3), Bela Vista do Paraíso (1), Cambé (1), Cascavel (10), Centenário do Sul (1), Cianorte (3), Congonhinhas (1), Cornélio Procópio (2), Cruzeiro do Oeste (1), Curitiba (27), Diamante do Sul (2), Francisco Beltrão (1), Guapirama (1), Guaraniaçu (2), Ibiporã (1), Imbituva (1), Jacarezinho (1), Japurá (1), Jataizinho (1), Londrina (15), Mandaguari (1), Maria Helena (5), Maringá (2), Matinhos (1), Pinhais (3), Piraquara (3), Pitanga (1), Ponta Grossa (2), Quitandinha (1), São José dos Pinhais (3), Sapopema (3), Tamarana (1), Tapejara (1), Telêmaco Borba (1), Tijucas do Sul (2), Umuarama (3), Wenceslau Braz (1).

Perfil anti-fake news ganha adesão e incomoda Governo Bolsonaro

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Em apenas cinco dias de atividade – de segunda à sexta-feira passada -, o perfil do Twitter Sleeping Giants Brasil, de ação anti-fake news, ganhou mais de 215 mil seguidores e obteve a cooperação de pelo menos 35 empresas de renome. O sucesso foi registrado em post da versão original da iniciativa, vinda dos Estados Unidos, quando foram atingidos 68 mil seguidores: “Nos quase levou um ano para chegar a esse resultado”. O site incomodou o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o secretário de Comunicação do governo federal, Fábio Wajngarten.

(Foto: EBC)

 

O modo de atuação é simples: eles verificam que anúncios estão sendo alocados – por meio de uma ferramenta publicitária do Google – em sites de fake news. É então feito um alerta às empresas anunciadas, que muitas vezes só especificam qual perfil demográfico de leitor querem atingir e não sabem que sua propaganda foi parar em um portal de notícias falsas. A companhia, então, informada do que está acontecendo, cadastra o endereço indesejado em uma lista negra, para que sua propaganda não seja exposta lá.

A prática é chamada de “desmonetização”, já que o site colocado nessa lista fica sem a verba do anunciante. Se muitas empresas desmonetizam o mesmo portal, ele passa a ser financeiramente insustentável.

A estratégia foi primeiro adotada pelo publicitário americano Matt Rivitz – do Sleeping Giants original – há mais de três anos, e foi responsável pela perdição financeira do Breitbart News, de Steve Bannon. Projetado para receber € 8 milhões (quase R$ 50 milhões), em 2016, ele perdeu 90% dos anunciantes, segundo o que o próprio ex-estrategista de Donald Trump relata no documentário The Brink, de 2018.

Com a identidade revelada por veículos conservadores, Rivitz recebeu ameaças de morte.

A versão brasileira do perfil nasceu tanto no Twitter como no Facebook – em duas equipes anônimas independentes – logo depois da publicação de uma reportagem do El País que conta a história de Rivitz. “Não houve qualquer coordenação”, escreveu ao jornal O Estado de São Paulo o responsável pela conta no Facebook.

Ele afirmou que o perfil no Twitter estava disponível e foi tomado enquanto ele criava a versão no Facebook. Ou seja, a ação de ambos foi simultânea. “Já estava lá essa outra iniciativa, que é ótima, por sinal. Já entrou com muita informação. Então, devidamente creditada, ela foi replicada no Facebook.”

Já o perfil no Twitter é gerido por duas pessoas e recebe ajuda por mensagens e em uma rede de confiança no WhatsApp. O principal administrador disse ser oriundo de universidade pública, onde passou a se interessar pelo tema de fake news. Questionado sobre como os alvos são selecionados, respondeu: “Utilizamos o incrível material que as agências de fact cheking desenvolvem. Buscamos sempre ter como foco o principal veículo que atente contra a democracia”.

Retirada. O primeiro alvo de desmonetização foi o Jornal da Cidade Online, um dos veículos mais populares nas eleições de 2018 e citado como disseminador de informações falsas pelo Projeto Comprova – coalizão de 24 veículos de imprensa, incluindo o Estado de São Paulo, criada para desmentir boatos.

“Excluímos o site em questão que está sendo acusado publicamente de propagar inverdades”, informou o Mercado Livre ao Estadão. A empresa foi uma das alertadas pelo Sleeping Giants Brasil. “O Mercado Livre esclarece que mantém filtros para bloqueio automático de sites que propagam conteúdo impróprio. No que se refere à veiculação de notícias falsas, às quais repudiamos veementemente, os bloqueios podem também ocorrer de maneira reativa a partir de denúncias, analisadas caso a caso”, afirma a nota da empresa.

O Sleeping Giants Brasil também retuitou a resposta oficial – confirmando a desmonetização do Jornal da Cidade Online – das empresas McDonald’s, Decathlon, Serasa, Philips, Fast Shop, Claro, Insper, FGV, Dell, Submarino, entre outras. O Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul fez o mesmo.

O Jornal da Cidade Online classificou a ação do Sleeping Giants Brasil de “calúnia” e disse que “imprecisões” em notícias foram, posteriormente, corrigidas. “O crime de calúnia tem que ser a atribuição falsa de algo que seja crime a uma pessoa física especificada, com a intenção de ofender a reputação dessa pessoa”, disse ao Estadão o criminalista Rogério Taffarello. “Narrar um fato com a mera intenção de informar não constitui crime, e isso é algo totalmente pacífico nos tribunais.”

Críticas

Os grandes defensores do portal de fake news foram Carlos Bolsonaro e Wajngarten. Ambos têm vínculos com o “gabinete do ódio”, núcleo de assessores responsáveis pelas redes sociais da Presidência que defendem a pauta de costumes e incentivam a adoção de um estilo beligerante.

Carlos e Wajngarten reclamaram quando o Banco do Brasil retirou seus anúncios do Jornal da Cidade Online, a ponto de conseguir reverter a decisão. O filho de Bolsonaro escreveu em suas redes sociais que a instituição “pisoteia em mídia alternativa que traz verdades omitidas”. Em seguida, a área de marketing do BB, comandada por Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, alegou que o bloqueio foi exagerado e retomou os anúncios.

“As mídias alternativas são veículos independentes que contribuem para a informação”, afirmou ao Estadão o responsável pelo Sleeping Giants Brasil no Twitter. “Os sites como o que ele defende são nada mais nada menos que divulgadores de notícias falsas e discurso de ódio direcionado a instituições importantes para uma democracia.”

A International Fact Checking Network (IFCN), associação mundial de verificadores de fatos, afirmou que “esses grupos de interesse têm um forte papel na conscientização da sociedade em relação a esses grupos que desinformam o público e constroem um discurso controverso”. “A desinformação está cada vez mais entrelaçada com discurso de ódio, xenofobia e discriminação contra comunidades desfavorecidas”, disse o diretor da IFCN, Baybars Örsek.

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